Hospital dobrará capacidade de atendimento, com mais 59 leitos. Investimento será de R$ 16,2 milhões
Em visita à administradora-geral da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, irmã Rita, governador falou com a imprensa também sobre presídio e conclusão de obras no município
O governador Marconi Perillo afirmou hoje, em entrevista a rádios de Anápolis, que vai assinar, na próxima semana, ordem de serviço para a retomada das obras para conclusão da ampliação do Hospital de Urgências de Anápolis (Huana). Ele foi ao município na manhã de hoje, acompanhado pela primeira-dama Valéria Perillo, para visitar a administradora-geral da Santa Casa de Misericórdia, irmã Rita Cecília Coelho, que está internada na UTI da unidade, com pneumonia.
O Huana deve dobrar a capacidade de atendimento com a ampliação e reforma da unidade, que receberá 40 novos leitos de enfermaria, 13 de UTI adulto, seis para recuperação pós-anestésica e duas salas de cirurgia. A cozinha, refeitório e lavanderia também serão ampliados. O Hospital terá também um heliponto. O governo estadual deve investir aproximadamente R$ 16,2 milhões na ampliação e reforma do Huana.
Marconi ressaltou que ele e a primeira-dama foram prestar solidariedade à irmã Rita, que é “a mãe dos pobres e doentes”, e um dos nomes de maior importância da Saúde de Anápolis. “É uma religiosa que dedicou sua vida à construção da Santa Casa e do Hospital de Urgências de Anápolis, e é uma das pessoas mais caridosas que conheço. Estamos fazendo uma corrente de oração para que ela possa se recuperar e voltar a trabalhar, porque muitas pessoas precisam dela. Mas senti que ela está bem e se recuperando. Tivemos uma boa conversa, e dei a ela a notícia de que na próxima semana vamos dar ordem de serviço para conclusão das obras de ampliação do Hospital de Urgências de Anápolis. Ela ficou muito feliz e espero que se recupere logo para que possamos entregar juntos à comunidade mais esse benefício”, declarou.
Ele observou que a Saúde em Anápolis está amparada pelo Hospital de Urgências, gerido pelo governo estadual por meio de OS, e pela Santa Casa de Misericórdia, que recebe repasse mensal de R$ 500 mil do governo estadual. “Se não fosse o Hospital de Urgências que construímos, e a Santa Casa que o governo repassa recursos mensais e que a Irmã Rita administra, certamente a população de Anápolis e da Região Norte do Estado sofreria muito. Na Santa Casa, o governo estadual coloca todos os meses R$ 500 mil para ajudar com despesas de custeio e manutenção, além do custeio do Hospital de Urgências, em que investimos milhões todos os meses”, frisou.
Questionado sobre a transferência de presos para o presídio de Anápolis, Marconi disse que já tratou do assunto com o ministro da Justiça e que discutiria hoje a respeito com o secretário de Segurança Pública. “O presídio já está pronto, em condições de operar. Acontece que o governo do Estado foi obrigado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, a separar as facções de presos que estavam em Aparecida de Goiânia com o risco de que houvesse dezenas de morte como aconteceu nos presídios do Norte e do Nordeste do País. Foi feita essa separação provisória. Eu já fui ao novo ministro da Justiça e pedi a ele apoio para transferência de alguns presos para presídios federais, e eu vou conversar hoje com o secretário de Segurança Pública pedindo a ele que defina um plano para retirada dos presos que estão provisoriamente aqui em Anápolis”, afirmou.
“O fato é que se não tivéssemos esse presídio pronto teríamos tido muitos problemas com as vidas que seriam ceifadas por conta dessa guerra grande das facções que existe hoje no Brasil. Queremos fazer a realocação, devolver o máximo para o presídio de Aparecida”, completou Marconi, ressaltando que em breve outras obras também serão concluídas, como o Case, o Centro de Convenções, o aeroporto de cargas e o anel viário.
Indagado sobre a missão comercial no Oriente Médio, disse estar confiante de que Anápolis vai ganhar mais uma vez com uma missão comercial. Ressaltou que vai ratificar a assinatura do protocolo de intenções para construção de uma fábrica da Caracal no mês de abril. “Essa fábrica de armamentos, que serão utilizados no Exército e nas Forças Armadas, vai gerar inicialmente 600 empregos. Vamos ratificar esse protocolo em abril, e estou convencido de que é mais um passo para a consolidação do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), e da plataforma logística”, disse.
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