Lideranças enalteceram atuação do governador que culminou na retirada, pelo STF, de ação interposta por São Paulo que pedia fim dos incentivos fiscais concedidos por Goiás
Presidente da Fieg, Pedro Alves destacou que Goiás se desenvolveu industrialmente graças à política de incentivos fiscais implementada por Marconi
Líderes empresariais e deputados federais de Goiás exaltaram, hoje, a articulação do governador Marconi Perillo e do vice-governador José Eliton que resultou na retirada de pauta ontem, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de ação interposta por São Paulo que pedia o fim dos incentivos fiscais concedidos pelo Estado. Na semana passada, Marconi conseguiu convencer o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a assinar petição conjunta de adiamento da matéria. Ontem, a ministra Rosa Weber adiou o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2441, ressaltando que havia se comprometido a retirá-la da pauta caso houvesse entendimento entre os dois estados.
Representantes do setor empresarial, que também ajudaram na articulação pela manutenção dos incentivos, ressaltaram que Marconi foi vitorioso, mostrou sua liderança e a responsabilidade com a continuidade do desenvolvimento do Estado. Observaram, também, que a política de incentivos fiscais implementada por Marconi ainda em seu primeiro governo foi a medida que permitiu ao Estado atrair indústrias e se tornar competitivo. Os empresários e deputados federais envolvidos na luta pela manutenção dos incentivos destacaram que, com o fim dessa prática, inúmeras empresas deixariam Goiás, o que resultaria no desemprego de milhares de pessoas.
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves de Oliveira afirmou que Marconi foi ágil, hábil e operou com grande responsabilidade com Goiás e com o setor empresarial ao articular com o governador Alckmin a manutenção dos incentivos. Ele ressaltou que Goiás conseguiu se industrializar graças à política de incentivos fiscais implementada por Marconi. “Sem essa prática, Goiás ainda seria um mero produtor de commodities”, enfatizou.
Secretário estadual de Desenvolvimento, Luiz Maronezi disse que o Estado teria economicamente uma sobrevida sem os incentivos fiscais. “Seria uma realidade dificílima. As empresas iriam embora daqui e deixariam milhares de pessoas sem emprego”, afirmou. O secretário disse ainda que Marconi obteve uma grande vitória e, mais uma vez, atestou sua liderança política.
O deputado federal Alexandre Baldy afirmou que Goiás perderia muito com a retirada dos incentivos fiscais, pois a indústria que não tem vocação natural em Goiás deixaria o Estado, o que acarretaria em milhões de desempregos. Ele pontuou que a prática de incentivos que vigora no Estado corrige a discrepância regional que impera no País. “É o meio de desenvolvimento, já que o governo federal nunca criou uma política de desenvolvimento regional”, frisou.
O deputado federal Giuseppe Vecci disse que a suspensão dos incentivos fiscais seria algo desastroso para Goiás. “Graças a esse trabalho conjunto realizado com muita garra e luta pelo governador Marconi Perillo, o vice José Eliton, secretários de estado e colegas parlamentares, a ministra do STF Rosa Weber foi compreensiva com a demanda de Goiás”, ressaltou.
Presidente Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Cesar Helou destacou a maneira célere como o assunto foi tratado pelo governador Marconi Perillo e pelo vice, José Eliton: “Exerceram papel de estadistas, acima do papel político que eles têm, pelo senso de urgência que tiveram”.
Helou narrou a maneira como o assunto começou a ser conduzido a partir de 23/2, um dia antes da missão comercial que o governador comandou para o Oriente Médio. “Eu e o governador conversamos na quinta-feira, um dia antes da viagem. Imediatamente, ele telefonou para o vice-governador José Eliton, que encontrou rapidamente com a ministra Rosa Weber”, contou. O presidente da Adial ressaltou a capacidade de articulação de Marconi e José Eliton. “Foram rápidos e precisos”, sublinhou. “José Eliton fez um trabalho fantástico. Estou enobrecido por ter duas pessoas como Marconi e José Eliton à frente do nosso Estado”, assegurou.
Para o deputado federal João Campos, que auxiliou na articulação para suspensão da tramitação da ADI, pesou a favor de Goiás a ação conjunta do grupo, capitaneado por Marconi Perillo. “Em Goiás, fazemos política com inteligência, objetivando resultados e não palanque. Exatamente esta prática que nos proporcionou o resultado alcançado. Ninguém deseja ser o ‘pai da criança’. Houve uma convergência de esforços políticos com a regência do governador Marconi Perillo e de José Eliton. O resultado, portanto, não poderia ser outro. Parabéns para Goiás”, declarou.
De acordo com André Rocha, presidente-executivo dos Sindicatos da Indústria de Fabricação de Açúcar e de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg/Sifaçúcar), essa ação mostra o compromisso do governador Marconi Perillo e do vice, José Eliton, com o setor produtivo e, em consequência, com o desenvolvimento do estado e dos postos de trabalho que poderiam ser afetados. “Foi uma iniciativa republicana, estadista, em convencer Geraldo Alckmin do prejuízo que empresas – muitas com sede em São Paulo e em outros estados – teriam com o fim dos incentivos fiscais”, declarou Rocha.
Opinião parecida foi emitida pelo presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), José Evaristo dos Santos. Ele parabenizou o governador e o vice, José Eliton, por trabalharem para preservar os incentivos. Ressaltou o papel importante da Adial e dos deputados da bancada goiana na articulação. “O setor produtivo corria um risco por causa desta ação no Supremo”, comentou. Ele classificou como “elegante” o gesto do governador Paulista, Geraldo Alckmin, em acatar os argumentos de Marconi Perillo e de José Eliton, “deixando de lado as questões regionais”. “O momento não é de desavenças que poderiam gerar o enfraquecimento de Goiás”, observou.
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