No último bate-papo com internautas, governador informou ainda que receberá presidente e diretores da ENEL na quinta-feira (8)
“Eu não tenho dúvida de que a venda da Celg será muito boa para o consumidor, para o cidadão”, ressaltou
Goiânia, 5 de dezembro de 2016 – No último bate-papo do ano realizado com internautas por meio do Facebook Live, o governador Marconi Perillo informou que a transição do comando da Celg Distribuição S.A. para a Enel Brasil, empresa que a arrematou em leilão, na última semana, deverá ser feita a partir do mês de janeiro de 2017. De acordo com ele, no próximo dia 8 de dezembro ele irá receber o presidente e a diretoria da Enel para começar “as tratativas formais” do processo de transição.
O governador voltou a se declarar convicto de que, a partir de agora, a Celg será uma empresa de ponta dentre as distribuidoras de energia do Brasil e dará muito orgulho à população goiana. Ele voltou a dizer que os recursos que cabem ao Estado com a venda da Celg D, cerca de R$ 1,1 bilhão, serão direcionados a investimentos em áreas estratégicas da administração, como Saúde, Educação, construção de hospitais, credeqs e rodovias.
A Celg Distribuição S.A. foi vendida à empresa italiana Enel Brasil em leilão de privatização por mais de R$ 2,1 bilhões e ágio de 28%. No processo de venda, segundo Marconi, foram envolvidos aproximadamente R$ 8 bilhões, sendo R$ 2,2 bilhões o montante que a Enel pagará pelo arremate da Celg, R$ 4 bilhões destinados à quitação de dívidas da empresa e cerca de R$ 2 bilhões priorizados para investimentos no setor de energia em Goiás ao longo de dois anos.
Confira a íntegra:
“Em primeiro lugar, é preciso falar da importância e do sucesso desse leilão da Celg Distribuição. Ele superou todas as nossas expectativas. O ágil foi de 28%, R$ 400 milhões a mais do que o preço do edital. Isso, na minha opinião, além da importância estratégica para Goiás, também revelou a volta da confiança no Brasil. Uma empresa como a ENEL, que é uma das maiores de energia do mundo, um dos gigantes do mundo, é uma demonstração de que o setor produtivo mundial e os grandes conglomerados e as multinacionais voltam a acreditar no país. Na minha opinião, foi uma demonstração de confiança. Agora, o mais importante é que nessa operação foram envolvidos aproximadamente R$ 8 bilhões, além dos quase R$ 2,2 bilhões que a ENEL pagará pelo arremate da Celg, ela pagará R$ 4 bilhões em dívidas da empresa e ainda vai investir cerca de R$ 2 bilhões ao longo de dois anos. Ou seja, o Governo de Goiás terá para investimento R$ 1,1 bilhão por conta da metade das ações e outros R$ 2 bilhões vão ser investidos na melhoria do sistema de energia de Goiás pela empresa que comprou a Celg. Eu não tenho dúvida de que será muito bom para o consumidor, para o cidadão, para as empresas que estão esperando a construção de mais subestações para atender a novas demandas de indústrias, do agronegócio, serviços, comércio e, principalmente, para melhorar a energia nas residências. À medida que se faz um investimento de R$ 2 bilhões, fica bem mais distante a possibilidade de termos apagões ou eletrodomésticos queimados. Esses investimentos vão ser fundamentais para que a Celg seja uma das melhores distribuidoras de energia do país. Então, foi um negócio bom para todo mundo. Nós comemoramos porque eu não tenho dúvidas de que todos vão ver a melhoria daqui para frente. E não haverá aumento de tarifa, pois esses aumentos são definidos anualmente pela ANEEL, que é a Agência Nacional de Energia Elétrica, e isso vale para quem é público e quem é privado. Sobre o início do trabalho, eu acho que eles devem começar em janeiro. Eles têm um prazo de transição. Agora no dia 8, vou receber o presidente da ENEL com sua diretoria e vamos começar as tratativas formais para a vinda deles para o Brasil e para Goiás.
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