sábado, 26 de novembro de 2016

PC Aponta Como Legitima Defesa Ação dos Seguranças Durante Atentado em Itumbiara


Gerente de Planejamento Operacional da Superintendência de Polícia Judiciária, delegado Gustavo Carlos Ferreira afirma que profissionais seguiram normas de conduta e destaca rápida intervenção para evitar tragédia de proporções ainda maiores: “Eles tiveram um tempo de reação de cinco a seis segundos”

O gerente de Planejamento Operacional da Superintendência de Polícia Judiciária, delegado Gustavo Carlos Ferreira, destacou a conduta de legitima de defesa e a rápida reação dos seguranças e policiais militares durante atentado contra então candidato à Prefeitura de Itumbiara, Zé Gomes, em tragédia que também vitimou o cabo da PM, Vanilson João Pereira, em 28 de setembro deste ano. A explanação foi realizada, em apresentação no Fórum de Itumbiara, nesta sexta-feira (25/11).


“Eles tiveram um tempo de reação de cinco a seis segundos”, diz. Segundo observa, “os seguranças seguiram todas as normas e condutas de que se espera no que se diz respeito a ação de legitima defesa”, aponta. Para ele, “a rápida reação foi fundamental para evitar uma barbárie maior”. 

O relatório da Operação Paranaíba, da Polícia Civil, concluiu que Gilberto do Amaral sofria de surto psicótico-etílico e mania de perseguição. Uma série de circunstâncias culminou no atentado em Itumbiara, apontou relatório. 

O gerente de Planejamento Operacional da Superintendência de Polícia Judiciária aponta, ainda, que a PC, juntamente com a Polícia Técnico-Científica, comprovou que Gilberto do Amaral praticou tiros em uma chácara em Araporã, cidade mineira e vizinha de Itumbiara. 

“Foi realizado o exame de comparação e ficou comprovado que os projéteis do dia do atentado eram o mesmo encontrados na chácara”, diz. 

De acordo com o delegado, a Polícia Civil não conseguiu determinar a origem da arma, embora “foram realizados inúmeros exames microbalísticos de comparação”.

Planejamento

O delegado aponta que Gilberto do Amaral tinha um planejamento mínimo para realizar o atentado. “Tanto é que ele esperou a carreata passar para cometer a barbaria”, resume. Segundo ele, “esta dinâmica indica que houve a ação de Gilberto foi suicida”. 



Gustavo Carlos Ferreira reforça que a investigação colheu todas as imagens encontradas, analisou diversos ângulos possíveis para constatar que Gilberto agiu sozinho e de forma suicida. Por fim, ressalta que “por meio das imagens ficou claro a ação legitima dos seguranças durante o atentado”.



LEGENDA PARA AS FOTOS: ANDRÉ SADDI



Gerente de Planejamento Operacional da Superintendência de Polícia Judiciária, delegado Gustavo Carlos Ferreira, destaca durante apresentação conduta de legitima de defesa e a rápida reação dos seguranças e policiais militares durante atentado contra então candidato à Prefeitura de Itumbiara, Zé Gomes, em tragédia que também vitimou o cabo da PM, Vanilson João Pereira: “Eles tiveram um tempo de reação de cinco a seis segundos”

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