Com privatização, serão investidos ao todo R$ 8 bilhões no Estado, como resultado da aquisição (R$ 2 bilhões), pagamento de dívida da estatal (R$ 4 bilhões) e aporte em aumento da distribuição de energia (R$ 2 bilhões)
O governador Marconi Perillo cumprimentou na manhã desta quarta-feira (30/11) o presidente da Enel Brasil, Carlo Zorzoli, pela aquisição da Celg Distribuição S.A. por R$ 2,187 bilhões, ágio de 28% sobre a proposta inicial mínima de R$ 1,791 estabelecido para a privatização. Marconi, que cumpre mais um dia de extensa agenda administrativa em Goiás, telefonou para o executivo assim que foi informado do resultado do leilão e afirmou a Zorzoli que a privatização representa "a nova certeza para o Governo de Goiás e para os cidadãos do Estado de que a aquisição é passo definitivo para os desafios e problemas atravessados pela Celg D e para o Estado".
Zorzoli, por sua vez, disse ao governador que, a partir da privatização, "a Enel será uma grande parceira do crescimento econômico do Estado de Goiás". "Não existe desenvolvimento sem oferta garantida de energia de qualidade", disse o presidente da companhia, de capital italiano e uma das maiores do setor no mundo. O leilão foi realizado na BM&F Bovespa, em São Paulo, com a participação da secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, do presidente da Celg Participações (CelgPar), Fernando Navarrete, e diretores da Eletrobrás.
Com a privatização, serão investidos ao todo R$ 8 bilhões no Estado, como resultado da aquisição (R$ 2 bilhões), pagamento de dívida da estatal (R$ 4 bilhões) e aporte em aumento da distribuição de energia (R$ 2 bilhões). Marconi afirma que a privatização da Celg D é estratégica para o crescimento da economia de Goiás nos próximos anos, "porque o contrato de aquisição estabelece investimentos de R$ 2 bilhões na ampliação da distribuição de energia em todo o Estado".
O governador disse ainda que a participação do Governo de Goiás no produto da venda (49%, proporção que corresponde à participação do governo do Estado na composição acionária da empresa) “garantirá novos investimentos em obras públicas essenciais para o desenvolvimento econômico e humano".
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