Panfleto de Iris, site Goiás Real desrespeita e desafia a Justiça, já deve R$ 1 milhão em multas eleitorais e representante legal pode ser preso a qualquer momento
Central da baixaria da campanha do candidato Iris Rezende, lideranças importante e, em tese, respeitável do PMDB, o site Goiás Real já deve mais de R$ 1 milhão em multas eleitorais por desafiar e desrespeitar o Poder Judiciário. O sítio da internet não tem nenhum apreço pelas regras eleitorais e pelo Estado Democrático de Direito, razão pela qual foi condenado em diversas ocasiões.Em duas delas, a pedido do principal adversário de Iris, o empresário Vanderlan Cardoso, ignorou sem medo de punição as decisões da juíza Rozana Fernandes Camapum.
No dia 19 de setembro, depois de uma campanha sórdida contra Vanderlan, a Justiça determinou que o Goiás Real deveria retirar de suas páginas na internet e redes sociais todo conteúdo que atribui ao candidato fatos “inverídicos, com falas sem as quais tenham comprovação por meio de divulgação da imprensa” e se abstenha de realizar novas postagens, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
De acordo com a decisão, o site Goiás Real deveria ser retirado do ar pelo período de 24 horas e os responsáveis teriam de informar à justiça quem tentaria acessar seus serviços, tudo isso por desobediência à legislação eleitoral. “A urgência da medida é inquestionável, já que se não for concedida em caráter antecedente poderá vir a perder todo seu sentido, quando a propaganda irregular permanecerá sendo exibida”
O Goiás Real ignorou solenemente a decisão. Sequer defesa apresentou, sendo condenado à revelia. Diante do flagrante desrespeito ao Judiciário, o site que apoia Iris Rezende foi condenado em uma segunda decisão, de 27 de setembro, onde a juíza determinou que deveria ser retirado do ar por 48 horas, com a multa multiplicada por quatro, agora em R$ 200 mil por dia
Inútil a medida. O Goiás Real continua a despejar baixarias e, não satisfeito, tem patrocinado acusações forjadas, montagens e mentido sem pudor contra os adversários de Iris, inclusive impulsionando postagens no Facebook, o que é terminantemente proibido pela Lei Eleitoral.
O representante legal do Goiás Real é Alexandre Moreira da Silva, um jovem que aparentemente não compreende a enrascada em que está se metendo. Quem o conhece garante que ele não tem condições intelectuais ou financeiras para manter no ar o site, o que pode indicar que é um mero laranja de lideranças importante do PMDB.
Alexandre, aliás, tem dito reservadamente que não é o verdadeiro dono do portal e que não vai se responsabilizar pelas multas, que já somam, desde a primeira condenação, R$ 1,05 milhão, R$ 450 mil da primeira e R$ 600 mil da segunda, deferida no dia 26 de setembro. Mas, na prática, a conta deve mesmo parar diretamente no bolso dele.
Alexandre, aliás, corre o risco de ser preso a qualquer momento por desobediência, não só pelas baixarias perpetradas contra Vanderlan Cardoso, mas contra adversários do PMDB em vários municípios do interior de Goiás.
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