quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Cai Quadrilha Suspeita de Explodir Agências Bancárias em Goiás



Polícia Militar localiza organização criminosa apontada como responsável por assaltos a instituições financeiras em Goiânia e Região Metropolitana. Eles estavam em um apartamento na Vila Aurora, resistiram à prisão, e três morreram no confronto com forças de segurança. Foram apreendidos armas e dois veículos, um deles carregado de explosivos. Governador em exercício, José Eliton diz que, em Goiás, “crime é combatido de forma firme e veemente”


A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), por meio da Polícia Militar, localizou, na madrugada desta terça-feira (27/09), organização criminosa suspeita de ter realizado diversas explosões de agências bancárias ao longo deste ano.

Os suspeitos Wilke Alef da Silva, de 22 anos, Claudio Junio Barbosa, 21, e o líder do grupo, Johnnathan Pereira da Silva, 28, conhecido como Queixão, estavam em um apartamento na Vila Aurora, em Goiânia, resistiram à prisão e morreram no confronto com as forças policiais.

No local onde estavam os suspeitos, foram apreendidos uma pistola 9mm, com carregador alongado e capaz de disparar rajadas, uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, um colete antibalístico da Polícia Civil com munições calibre 12 e carregadores com munições calibre 45. Além disto, dois veículos acabaram sendo localizados pelas forças de segurança pública: um Honda Civic preto carregado de explosivos e um Gol branco.

O governador em exercício, José Eliton, por meio de redes sociais, disse que “recebemos resposta positiva de nossas forças de segurança”. Segundo ele, “como já havíamos afirmado, era questão de tempo a queda dos integrantes dessa quadrilha que agia de forma audaciosa, em desafio às instituições”. De público, fez agradecimento ao “excelente trabalho dos nossos policiais que demonstraram, mais uma vez, que em Goiás, o crime é combatido de forma firme e veemente”.

“Os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) tinham a informação de que os criminosos eram perigosos e iriam reagir em um confronto, disse o comandante do Comando de Missões Especiais (CME), tenente-coronel Castelões. “Foi exatamente o que aconteceu. Mesmo com a voz de prisão, eles atiraram contra a polícia, que reagiu”, afirma.

A Polícia Civil, por meio dos papiloscopistas e do Instituto de Criminalista, terá papel fundamental para ligar os criminosos às explosões das agências bancárias. As armas e munições, além de vestígios encontrados nas diversas ações criminosas, servirão de base para a análise, que poderá identificar os bandidos.

De acordo com o subcomandante da Polícia Militar, coronel Carlos Antônio Borges, a PM continuará atenta para qualquer movimentação e seguirá com trabalhos preventivos. “Estes casos foram emblemáticos por conta do clamor da sociedade”, diz. “Tivemos uma resposta rápida e, em menos de uma semana, já solucionamos o crime”, afirma.

Veja confrontos e desmantelamento de bandos que atacavam caixas eletrônicos

Março

- Força-tarefa da Polícia Militar conseguiu interceptar, em São Luís do Norte, quatro suspeitos de integrar um bando organizado para roubos a bancos.

Abril

- Em Montividiu do Norte, forças de segurança impediram nova tentativa de roubo. Suspeitos estavam numa pick-up Fiat Strada roubada em Gurupi e tinham acabado de explodir um caixa eletrônico de uma agência do Bradesco, mas não conseguiram levar o dinheiro.

- Em Jataí, a Polícia Civil prendeu, na Operação Bandoleiros, grupo que praticava roubos na região especializada em assaltos a bancos, residências, comércios e propriedades rurais.

Maio

- Grupo criminoso teve ação frustrada na cidade de Gouvelândia graças à atuação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar.

- Em Uruaçu, no Norte do estado, uma ação conjunta da PM e PC, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, resultou na prisão de cinco suspeitos de integrar quadrilha organizada para assaltos a bancos na região.

- Em São Domingos, no Nordeste do estado, mais uma organização criminosa foi desarticulada no final de maio.

- Em Aparecida de Goiânia, outra ação integrada entre o GAB/DEIC, o Grupo de Radiopatrulha Aérea (GRAer) e o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) resultou na prisão de dois integrantes de outra quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos.

Junho

- A Polícia Civil prendeu os integrantes de associação criminosa responsável por explosões em agências bancárias de Itapirapuã, Jussassa, Britânia, Montes Claros de Goiás, Aragarças e Bom Jardim de Goiás.

Julho

- Em 6 de julho, quatro integrantes de quadrilha responsável por explosões a caixas eletrônicos, em maio deste ano, no município de Rio Quente, foram presos. A Operação Termal foi comandada pelo Grupo Antirroubo a Bancos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

- A Polícia Civil desarticulou organização criminosa responsável por pelo menos cinco explosões a caixas eletrônicos ocorridas neste mês de julho em Goiânia e Região Metropolitana.

Agosto

- Depois de busca implacável por cinco dias consecutivos na região nordeste do estado, equipes das polícias Militar e Civil de Goiás localizaram, na zona rural de Flores de Goiás, os integrantes de associação de criminosa que, no dia 5, invadiram duas agências bancárias e uma lotérica no município de Alto Paraíso.

- Criminosos não obtiveram êxito no dia 23 quando tentaram explodir caixa eletrônico na região central de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal.

Setembro

- A Polícia Civil, por meio do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB/Deic), prendeu um jovem, no dia 1º, em menos de 10 horas, após explodir agência bancária no Parque Amazônia, em Goiânia.

- A Polícia Civil e Militar apresentou, no dia 06, o grupo criminoso de roubo a bancos, responsável pelo crime de extorsão e sequestro contra um gerente do Banco Bradesco, em Anápolis, ocorrido na última quinta-feira (1º/09).

- No dia 8, A Polícia Civil, por meio do Grupo Antirroubo a Banco (GAB), vinculado à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), desarticulou associação criminosa especializada em ataques a instituições financeiras. Grupo era acusado de causar um prejuízo que supera R$ 1 milhão.

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