Associação criminosa vendia caixa supostamente cheia de cédulas da moeda iraquiana, no valor equivalente a US$ 25 milhões. Armação fez várias vítimas em São Paulo e Minas Gerais
Um grupo de estelionatários foi apresentado nesta sexta-feira (26/08) acusado de tentar o chamado ‘golpe do dinar’, em referência à moeda oficial do Iraque. Os oito suspeitos foram presos quando tentavam vender uma caixa falsificada que estaria cheia de cédulas daquele país. A prisão em flagrante foi realizada por investigadores do Grupo Antissequestro (GAS) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) na noite da quarta-feira (24/08).

Os detidos são José Antônio Romito, de 57 anos, Fátima Chakib Assad, 50, Daniel Ferreira de Andrade, 48, Antônio Marcos Alves, 45, Zhang Ruifeng, 44, Bingfeng Guo, 38, Wesley Ramos Duarte, 49, e Kleber Rodrigues Novais, 36.


Falsificação

Durante a abordagem às vítimas, o grupo preso em Goiânia afirmava que seu exemplar guardava o equivalente a US$ 25 milhões em seu interior. Como estratégia, os estelionatários utilizavam vasta documentação falsificada para comprovar idoneidade pessoal. De acordo com a PC, laudos periciais forjados também eram apresentados ao propenso comprador como forma de comprovar a originalidade da caixa.
Os criminosos afirmavam, ainda, que o objeto teria de ser levado até a Suíça para que a o comprador tornasse, de fato, proprietário e, com isso, a possibilidade de adquirir poços de petróleo no Iraque. Esse país é detentor da segunda maior reserva de do mundo, superado apenas pela Arábia Saudita.
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