Derrotado nas últimas eleições presidenciais, o PSDB vem se reerguendo para entrar na disputa presidencial de 2018 com grandes chances de retornar ao Palácio do Planalto. Nome natural na sucessão, o senador Aécio Neves perdeu capital político desde a eleição de 2014 e mesmo com a grave crise enfrentada pelo PT não conseguiu capitalizar seu nome.
Reportagem do site Brasil 247 afirma que Aécio Neves e o chanceler José Serra podem ser duramente atingidos quando forem homologadas as delações premiadas dos empreiteiros Léo Pinheiro, da OAS, e Marcelo Odebrecht. O texto diz que se este cenário se confirmar, fica aberto o caminho para os governadores Marconi Perillo e Geraldo Alckmin.
Os dois se mantêm longe dos escândalos da Operação Lava Jato e passam a ser tratados como alternativas reais do PSDB. Alckmin, inclusive, poderia migrar para o PSB em busca da candidatura. Nos últimos dois anos, o governador Marconi aumentou sua força no PSDB e hoje é uma das principais lideranças do partido nacionalmente.
O currículo de Marconi impressiona o tucanato porque governa Goiás pela quarta vez e criou programas que viraram referência no País, como o Cheque Mais Moradia, Renda Cidadã e Bolsa Universitária. A facilidade de articulação é outro ponto a favor do goiano. Marconi mobilizou os estados do Centro-Norte brasileiro e hoje lidera e preside o Consórcio do Brasil Central.
A última ação que rendeu repercussão nacional a Marconi foi a renegociação das dívidas dos estados. Ele foi principal interlocutor com o presidente Michel Temer e foi o escolhido para dar a notícia de que o acordo entre estados e União estava selado.
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