Na condição de uma das principais lideranças nacionais do PSDB, o governador Marconi Perillo foi consultado hoje pelo presidente na legenda, senador Aécio Neves, sobre a conveniência de o partido integrar um possível governo do vice-presidente Michel Temer. O governador disse a Aécio que o PSDB tem de ajudar o Brasil num eventual governo Temer.
A consulta se deu na tarde desta terça-feira (26) pouco depois de a Comissão Especial do Senado eleger Raimundo Lira (PMDB-PB) e Antônio Anastasia (PSDB-MG) para, respectivamente, presidente e relator da Comissão Especial que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Marconi Perillo disse que seu posicionamento não poderia ser diferente da conduta que sempre adotou em questões relacionadas a governabilidade. “Não será diferente agora. O meu compromisso sempre foi com o nosso Estado, com a governabilidade, as relações republicanas com os entes federais e municipais, objetivando única e exclusivamente atender as demandas da nossa população”.
O governador prevê que, em uma eventual posse do vice-presidente Michel Temer, terá com ele uma relação muito boa. Lembra que foram colegas na Câmara dos Deputados. “Ele me conhece e reconhece a minha liderança, o meu trabalho e o meu esforço, além de reconhecer a importância da nossa bancada. Afinal de contas nós temos uma bancada muito expressiva no Congresso Nacional”.
Marconi disse que sua preocupação hoje é tirar o Brasil do atoleiro, da crise em que se encontra. Ele entende que o PSDB tem que fazer um esforço muito grande nesse sentido. Na conversa que teve hoje com o senador Aécio Neves, o governador disse enfaticamente achar que o PSDB tem que ajudar a levar o Brasil a um porto seguro até 2018. Depois – defende - podemos pensar nos nossos interesses partidários e pessoais.
“Ele concorda comigo. Eu acho que o PSDB está tomando consciência de que devemos unir o máximo de esforços possíveis no Brasil para que a gente possa resolver pelo menos os mais graves problemas que estão presentes, fundamentalmente na área da economia, no desemprego, na inflação, na recessão”, assegura.
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