 |
| Fotógrafo: Solimar de Oliveira |
Servidores ligados à Secretaria Educação, Cultura e Esporte (Seduce) foram ao Ministério Público nesta terça-feira, 2/2, para tratar sobre a situação de conflito vivida na última semana, quando manifestantes invadiram a sede administrativa, no Setor Oeste. Foi assinado um termo de declarações que narra a versão dos servidores.
A promotora Miryam Belle Moraes da Silva Falcão recebeu os funcionários da Seduce nesta tarde, coletou os depoimentos e confirmou que o MP acompanhará o trabalho da Polícia Civil, responsável por investigar o caso.
 |
| Fotógrafo: Solimar de Oliveira |
A invasão aconteceu no fim do expediente do dia 26 de janeiro. Consta no termo de declarações protocolado junto ao MP que um grupo encapuzado entrou nos corredores da Seduce agindo de forma agressiva, xingando e gritando. Uma servidora chegou a ser agredida por tentar fotografar o movimento.
Os manifestantes foram até o gabinete da secretária Raquel Teixeira, que não estava no local, e ameaçou arrombar ou "explodir" a porta para chegar até o grupo de servidores que ainda estava ali. Durante a confusão, os manifestantes encapuzados tentaram entrar no gabinete à força pela janela segurando um "chucho". Também consta no documento que gritavam palavras de ordem e ofensas homofóbicas contra o subsecretário metropolitano, Marcelo Ferreira, que estava no interior da sala.
Os servidores só deixaram o local cerca de quatro horas depois, quando a integridade física de cada um foi garantida por meio de uma negociação entre a Polícia Militar e os manifestantes. Um boletim de ocorrência foi registrado logo depois, na Central de Flagrantes da Polícia Civil. O grupo ainda segue acampado no estacionamento da Seduce.
Nenhum comentário:
Postar um comentário