quarta-feira, 28 de outubro de 2015

José Maria Marin aceita extradição para os Estados Unidos

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, aceitou ser extraditado para os Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira o Ministério Federal de Justiça e Polícia da Suíça.

O processo deverá ser acelerado e simplificado. Segundo a lei suíça, Marin tem 10 dias para ser levado ao país norte-americano com um escolta policial dos EUA. O Ministério, contudo, já antecipou que, por razões de segurança, não irá informar o momento da transferência de Marin.

Ele está preso desde 27 de maio por corrupção em contratos televisivos de futebol. A prisão foi parte de uma operação contra ilegalidades na Fifa. Ao todo sete dirigentes foram detidos e só Marin permanecia em Zurique.

Os advogados do ex-dirigente estudam negociar com a justiça norte-americana para que a pena seja cumprida em uma espécie de prisão domiciliar mediante o pagamento de R$ 38 milhões de fiança.

O caso

As investigações realizadas pela Procuradoria de Nova York descobriram que o ex-presidente da CBF seria um dos cinco beneficiários de uma propina de US$110 milhões paga para negociações de direito de transmissão da Copa América.

Marin e os outros envolvidos teriam feito com que a Confederação Sul- Americana de Futebol (Conmebol) e a Confederação das Américas de Norte e Central (Concacaf) cedessem os direitos mundiais de transmissão da Copa América dos anos de 2015, 2016, 2019 e 2013, além da Copa do Brasil de 2013 e 2022.​

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