O Governo Federal não consegue mais esconder o que toda população já sabe e sente no dia a dia. O Brasil parou.
Não há dinheiro para educação, moradia, saúde pública, infra-estrutura. O país paga um preço caro pela corrupção, por mau uso do dinheiro público, a realização de uma Copa do Mundo sem ter condições para tanto e a situação só tende a piorar. Em 2016 o Brasil irá organizar outro evento inédito, as Olimpíadas e corremos o risco de passar um vexame sem proporções.
Falta água, os casos de dengue se multiplicam e só não temos crise de energia por conta da recessão que assola o país.
FIES
O Governo Federal não tem dinheiro para o FIES. O Ministério da Educação conseguiu derrubar uma liminar que mandava reativar as inscrições para os novos contratos do FIES. Cerca de 180 mil estudantes não tiveram como se cadastrar no sistema que propositalmente ou não estava com problemas de acesso.
Na decisão do TRF, o desembargador Cândido Ribeiro entendeu e acatou os argumentos de que a União não tem mais disponibilidade orçamentária e financeira para novos contratos.
O FIES é um programa que foi criado em 1999 no governo FHC e foi considerado um melhoramento do antigo Crédito Educativo. Ele se destina a financiar o estudo de ensino superior em instituições não gratuitas.
DNIT
O DNIT órgão responsável pela manutenção e ampliação da malha rodoviária do país formalizou ao TCU – Tribunal de Contas da União que está na iminência de ter suas obras paralisadas.
Recentemente o Ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues, órgão superior ao DNIT, já havia confessado em audiência no Senado que as obras iriam parar por falta de verbas, se antecipando às cobranças que seriam feitas pelos senadores presentes.
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| Ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues em Audiência no Senado - Foto: André Correa |
No relatório enviado o DNIT confirma que tem uma dívida vencida de R$ 1,7 bilhão com empresas que fazem manutenção e construção de estradas.
A dívida do DNIT com as empresas vem desde 2014. Algumas empresas que completaram 90 dias de atraso no repasse das verbas já comunicaram que desistiram de continuar atendendo o Governo Federal. Outras simplesmente paralisaram as obras.
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