Eike Batista e Dilma |
O que há por trás da Caixa Preta do BNDES?
Com o veto da Presidente Dilma na Lei que acabaria com o sigilo de operações realizadas no BNDES, os brasileiros se perguntam:
Existe medo do Governo Federal em abrir as informações do BNDES?
O argumento da presidência é de que a abertura de informações iria ferir sigilos bancários e empresariais e prejudicaria a competitividade de empresas brasileiras no mercado global de bens e serviços. Entenderam? Eu não.
Afinal foram várias as denúncias levantadas de financiamento a Governos externos como Cuba, Angola, Venezuela e Equador.
O Ministério Público Federal já havia recomendado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que se tornassem públicos os documentos referentes a financiamentos externos. Há um inquérito em andamento desde 2014 apurando recursos do banco para a construção de um porto em Cuba. O BNDES financiou 682 milhões de dólares para o Porto de Mariel.
O Procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes declarou: "Na esfera pública, a publicidade e a transparência devem ser a regra; o sigilo, a exceção".
Além de linhas de crédito para governos de outros países, existe uma velada resistência do Banco em fornecer informações sobre empréstimos ao grupo JBS/Friboi que somam mais de R$ 8 bilhões e de mais de R$ 10 bilhões às empresas de Eike Batista.
Enquanto a caixa preta do BNDES não for aberta, ficaremos sem saber o tamanho do rombo do banco. Alguns economistas arriscam em dizer que o rombo da Petrobrás é café pequeno em relação ao que será encontrado nas contas do BNDES.
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