Com 12 novos e modernos estádios espalhados pelo pais, fazer justamente a abertura da Copa no pior deles é uma temeridade. A abertura da Copa vai ser em um estádio pequeno, improvisado e inacabado, por conta de uma insanidade do ex-presidente Lulla, que com dinheiro do povo, presenteou o Corinthians por ser torcedor do clube
Um desejo pessoal a custa de dinheiro do povo, sobrepondo aos interesses do país e do mundo.
O público para abertura da copa estará estimado em 1 bilhão de pessoas em todo mundo. O estádio Itaquerão tem capacidade para apenas 48 mil torcedores. Para o mundial foram colocadas estruturas provisórias com mais 20 mil assentos. O estádio é pequeno e ainda assim improvisado.
As obras no estádio não estão terminadas. Na passarela que liga a estação de metrô Corinthians-Itaquera ao estádio, funcionários refaziam a pintura do teto. Havia goteiras, e os elevadores ainda não haviam sido inaugurados. “Acho muito difícil que estejam funcionando na quinta”, afirma um operário, que não quis se identificar.
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Elevador da área de imprensa do estádio do Corinthians |
Em outro ponto do estádio, lonas foram penduradas para esconder a armação de metal. Um dos trabalhadores encarregados comenta que há um medo generalizado de que as obras não estejam prontas a tempo.
A limpeza da região da Arena Corinthians também preocupa. Na véspera da estreia brasileira, havia ainda lixo espalhado nos arredores e era possível ver dezenas de garis trabalhando no local. “Só hoje coloquei 60 lixeiras”, conta, orgulhoso, Ronaldo de Oliveira, de 32 anos.
Turistas e queixas
Para a torcedora brasileira Marci Rodrigues, de 31 anos, o estádio está bonito, mas “inacabado”. “Colocaram umas cortinas para tapar tudo, mas dá para ver que não está pronto”, diz ela, que veio dos Estados Unidos com o marido e o filho para a Copa.
Na passarela que liga o metrô ao estádio, funcionários refazem a pintura e elevador ainda não funciona
Marci também teme pela organização no dia da abertura. “Venho com a minha família amanhã e achei muito ruim que o estádio não tenha sido testado com a capacidade total de público”, reclama.
Assim como Marci, vários turistas passeavam pela região. Na estação de metrô, uma réplica gigante da bola da Copa fazia sucesso e atraía curiosos. Enquanto isso, funcionários do governo penduravam bandeiras do Brasil e retocavam a decoração.
Atrasos em série
O Itaquerão teve uma série de problemas durante a sua construção e acabou sendo um dos estádios mais atrasados da Copa do Mundo. Inicialmente, a entrega estava marcada para dezembro de 2013. Isso permitiria a realização de pelo menos três jogos-teste na arena, o que não ocorreu.
O próprio Comitê Organizador Local (COL) da competição reconheceu que faltou tempo para testar os estádios. No caso do Itaquerão, nenhum jogo anterior teve a capacidade total de público e usou integralmente as arquibancadas provisórias. Outro contratempo é que o estádio comportará 61,6 mil pessoas, número inferior aos 68 mil previstos pela Fifa.
Nas duas partidas realizadas antes da Copa, em 18 de maio e 1º de junho, foram identificadas falhas na organização e na estrutura do estádio, como goteiras e falta de iluminação.
Apenas na última segunda-feira (09/06), o estádio recebeu a liberação do Corpo dos Bombeiros de São Paulo e foi aberto ao público para o jogo de abertura. No dia 06/06, a corporação aprovou as arquibancadas provisórias do setor norte, um dos grandes entraves para a abertura da Copa.
Durante a construção do estádio, dois acidentes causaram a morte de três operários. Em novembro de 2013, um guindaste caiu sobre a arquibancada, matando dois funcionários e destruindo parte da estrutura da Arena. Em março de 2014, um operário morreu vítima de uma queda.
Ontem no treinamento de reconhecimento de gramado e nas entrevistas coletivas, o sem fio não funcionou, não funcionou o cabo da banda larga, o 3G caiu, o 4G foi pouco.
Um comentário:
Caro Cleuber, me parece que você quer aparecer mais do que a Copa
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