Depois da saída de José Luiz Bittencourt da AGECOM O Jornal Opção promoveu uma série de ataques a Igor Montenegro e Jayme Rincón. No dia 25/02/2013 o jornal publicou uma reportagem na qual acusava Jayme Rincón de ter tramado a queda de José Luiz Bittencourt da AGECOM.
O título da matéria foi Jayme Rincón teria articulado queda de José Luiz Bittencourt da Agecom.
O jornal escreveu "Nos bastidores, a informação é que a saída de Bittencourt teria sido motivada por pressões do presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, e não por pressões do secretário de Planejamento, Giuseppe Vecci" Na seqüência da matéria o jornal informou que o presidente da AGETOP estava tentando derrubar muita gente dentro do governo. "No ano passado, teria tentado derrubar o secretário de Saúde, Antônio Faleiros, para colocar um apoiado dele, Francisco Azevedo. O presidente da Agetop também queria a queda do secretário de Cidadania e Trabalho, Henrique Arantes, por diferenças com o deputado federal Jovair Arantes (PTB) e com o ex-prefeito de Itumbiara José Gomes (PP). Fontes da Casa Civil afirmam que Jayme também articulou contra o titular da pasta, o deputado federal Vilmar Rocha (PSD)" Finalizou a matéria do jornal.
O Jornal Opção passou a atacar sistematicamente o presidente da AGECOM Igor Montenegro e Jayme Rincón. Acusou o presidente da AGETOP, Jayme Rincon, de ter indicado Igor Montenegro para presidir a AGECOM a pedido da Organização Jaime Câmara. Informou que Jayme distribuía “O Popular” no interior do Estado, em sociedade com Maurício Roriz, cunhado de Jaime Câmara Júnior, então presidente da Organização Jaime Câmara, que teria interesse em indicar um executivo que defendesse os interesses do maior grupo de comunicação do Estado.
O Jornal acusou Igor de ser fraco e não ter entusiasmo no comando da AGECOM usando a expressão "Tibieza" para definir o secretário:
Significado de Tibieza: Condição ou qualidade de fragilidade, abatimento. Ausência de entusiasmo.
Os taques não pararam por ai: Na Edição 1972 de 21 a 28 de abril de 2013 o Opção acusou de haver um suposto esquema de Rachid na AGECOM e mais uma vez fulminou dizendo:
Suposto “rachid” na Agecom deve ser investigado pelo Ministério Público.
"Se perguntado a respeito do “rachid”, o presidente da Agecom, Igor Montenegro, dirá certamente que não sabe de nada (e é provável que não saiba mesmo e que não conseguirá desmontá-lo). Em Goiânia, afirma-se que ele entende de algumas coisas — menos de comunicação. Em Morrinhos, comenta-se que só entende de álcool — menos de administração. Se é assim, deve ser chamado, a partir de agora, de Dunga da comunicação." Sentenciou o jornal.
Os ataques se intensificaram a medida que o Jornal não recebia mídia do governo de Goiás e nesta mesma edição de número 1972 de 21 a 28 de abril de 2013 o Jornal disse que Igor Montenegro era Office-boy do Grupo Jaime Câmara e que na AGECOM a principal preocupação de Montenegro era organizar a limpeza dos banheiros. Veja a nota do Jornal
- O presidente da Agecom, Igor Montenegro, office-boy do Grupo Jaime Câmara, visita Brasília duas vezes por semana. Lá, bestificado, busca orientação do grupo que gere a comunicação do governador Agnelo Queiroz.
- Igor Montenegro não sabe, mas as pesquisas mostram que, apesar de “muito bem orientado”, o governo Agnelo Queiroz aparece com 12% entre ótimo e bom.
- Na Agecom, a principal preocupação de Igor Montenegro é organizar a limpeza dos banheiros. Será por isso que o governador Marconi Perillo contratou uma empresa de São Paulo para melhorar sua imagem?
Depois de tantos ataques, Igor Montenegro ingressou na justiça contra o jornal, acionando na justiça Patrícia de Melo Morais, proprietária da Jornal e Euler Belém editor do Jornal Opção. Primeiro Igor ingressou com um pedido de explicação, depois com uma interpelação judicial. Sem conseguir sustentar com provas nenhuma afirmação que fizeram, o Jornal foi obrigado pela justiça a fazer uma acordo para pedir desculpas pelos ataques feitos a Igor Montenegro.
Segue abaixo o pedido de desculpas feito pelo Jornal Opção
A nota “Igor Montenegro teria sido indicado pelo Grupo Jaime Câmara” — publicada pelo Jornal Opção — baseou-se em informação divulgada nos bastidores, sobretudo por deputados estaduais. Comentava-se, então, que o presidente da Agetop, Jayme Rincon, que distribuía “O Popular” no interior do Estado, em sociedade com Maurício Roriz, cunhado de Jaime Câmara Júnior, então presidente da Organização Jaime Câmara, teria interesse em indicar um executivo que defendesse os interesses do maior grupo de comunicação do Estado. O tempo e as ações de Igor Montenegro provaram que, ao contrário do que foi publicado, está a serviço do interesse público, ou seja, do governo do Estado — não de empresas. Se houve privilégio para a Organização Jaime Câmara, hoje Grupo Jaime Câmara, isto não tem a ver com a gestão de Igor Montenegro.
A nota “Igor Montenegro monitora gerentes setoriais para checar lealdade ao governo do Estado” foi baseada em informações de gerentes setoriais do governo. Eles disseram ao jornal que estavam sendo monitorados pela Agecom. É possível que algum tipo de monitoramento seja feito, porque governos, assim como empresas privadas, procuram saber sobre a eficácia de seus trabalhos. Mas isto não tem a ver com espionagem.
A nota “A quarentena de José Luiz Bittencourt e a tibieza de Igor Montenegro” apresenta problemas de fato. Mas tibieza, no caso, não quer dizer que o executivo Igor Montenegro seja incompetente, mas sim que não era do ramo de comunicação, enquanto o anterior, jornalista profissional há mais de 30 anos, era.
Sobre “rachid” na área de comunicação é preciso esclarecer dois pontos. Primeiro, se houve “rachid”, não se poderia, como não se fez, incriminar Igor, que estava assumindo o cargo quando a nota foi publicada. Segundo, a história de rachid na comunicação é antiga, e não apenas de um governo. O setor constituído de comunicação estranha que “empresas” que não têm sequer um funcionário e sede localizável faturem verbas do governo. Insistamos, porém, que Igor nada tem a ver com isso e a própria nota não insinua participação do ex-presidente da Agecom. Ao contrário, sua gestão na Agecom foi pautada pela decência e por alto espírito público.
Sobre “rachid” na área de comunicação é preciso esclarecer dois pontos. Primeiro, se houve “rachid”, não se poderia, como não se fez, incriminar Igor, que estava assumindo o cargo quando a nota foi publicada. Segundo, a história de rachid na comunicação é antiga, e não apenas de um governo. O setor constituído de comunicação estranha que “empresas” que não têm sequer um funcionário e sede localizável faturem verbas do governo. Insistamos, porém, que Igor nada tem a ver com isso e a própria nota não insinua participação do ex-presidente da Agecom. Ao contrário, sua gestão na Agecom foi pautada pela decência e por alto espírito público.
Não se pode dizer, também, que Igor tenha sido um office-boy do Grupo Jaime Câmara. A comparação com o jogador Dunga tem a ver, de novo, com o fato de que, por não ser da área da comunicação, possivelmente faria uma gestão mediana. Mas hoje podemos atestar que sua gestão nada teve a ver com o jogador Dunga.
De resto, não há nenhuma informação que possa manchar a honra de Igor Montenegro.
(O texto acima resulta de acordo judicial entre o Jornal Opção e Igor Montenegro, ex-presidente da Agência de Comunicação do governo de Goiás.)
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