quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Repórter da Rádio 730 Foi Agredido Por Policiais Civis na Assembleia

RUBENS 002
Imagem: reprodução TV Record
O repórter Rubens Salomão, da Rádio 730, afirma que  foi agredido por policiais civis em greve, no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás.


Um grupo de cerca de aproximadamente cem policiais civis permanece  em ocupação ao plenário da Assembleia Legislativa de Goiás,  Em greve há mais de 60 dias, os agentes e escrivães decidiram ocupar o local na segunda-feira (18).

A categoria afirma que não irá desocupar o plenário até que seja apresentada a proposta. Eles pedem piso salarial de R$ 7.250 e o pagamento do bônus de resultados, assim como é pago aos delegados desde julho do ano passado.

O jornalista relatou durante o Programa Clube da Felicidade, da Rádio 730, que foi até a Assembleia para falar com deputados sobre a invasão do plenário, mas como não encontrou nenhum na casa, começou a tirar fotos dos manifestantes ocupando o local para o site da emissora (www.portal730.com.br).

Rubens contou o que aconteceu. “Ao me identificar como repórter da 730 pelo menos dois policiais começaram a me agredir verbalmente, dizendo que não era a favor, que estaria atrapalhando o movimento deles, e que por isso eu não era bem vindo.” Em seguida o repórter relatou a agressão física. “Tentaram me puxar pra tirar do plenário, quando eu tirei o celular para tentar fazer um vídeo do que estava acontecendo, da agressão que eu estava sofrendo. Um policial mais audacioso tomou o celular da minha mão, e começamos uma discussão.

Eu dizia apenas que meu nome era Rubens Salomão, e que não sou um detentor do posicionamento da rádio, e que apenas faz a cobertura dos fatos. Eles ignoravam o que eu falava. Neste momento, um homem que estava na mesa diretora me deu um tapa na cabeça, e logo depois deste tapa, pelos menos 20 escrivães e agentes me retiraram do plenário,” detalhou. Rubens Salomão lamentou não poder fazer a cobertura jornalística por conta da ação dos policiais civis.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Silveira Alves, afirmou que não aprova a agressão, mas que não pode controlar as emoções dos filiados perante a insatisfação da categoria com o posicionamento da imprensa sobre a greve.




Nenhum comentário: