A falta de mobilidade constitui em um dos principais entraves para o progresso, portanto, obras de mobilidade deveriam ser prioridade em qualquer governo com visão de futuro, mas isso não acontece no estado do Paraná. Guaratuba é uma cidade turística do litoral paranaense, com cerca de 40 mil habitantes que fica distante de Curitiba apenas 122 km.
O governador Beto Richa vem fazendo seguidas promessas de construir a ponte, mas na pratica, as promessas são vazias. Snao promessas de um político que não honra o que fala. De promessa o povo paranaense já está cansado.
Neste feriadão quem deixou Curitiba com destino a Guartuba levou até até oito horas para percorrer os 122km. A estimativa é da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com base no movimento na estrada na manhã desta sexta-feira (15).
promotora de Justiça substituta Ana Claudia Luvizotto Bergo aponta que a questão sobre a Baía de Guaratuba se tornou um “verdadeiro entrave à mobilidade urbana e ao crescimento e desenvolvimento da região”. A Promotoria tem recebido diversas reclamações e manifestações por parte de turistas e moradores.
Segundo a ação, o transporte por ferryboat, o único meio de acesso entre os municípios de Matinhos e Guaratuba, apresenta inúmeros problemas e não suporta mais o alto fluxo de veículos, causando congestionamentos e prejudicando, além do turismo da região, o acesso rotineiro de moradores que precisam fazer a travessia entre as duas cidades diariamente. Além disso, o transporte também pode ser interrompido devido às condições meteorológicas não favoráveis, como neblinas e temporais.
Esperança antiga
A ponte entre Guaratuba e Matinhos é um sonho antigo dos moradores do local. Desde 1960, a travessia de veículos é feita exclusivamente por meio do ferryboat – serviço que já foi estatal, e hoje é concessão pública. Nos últimos anos, protestos reivindicando a construção de uma estrutura que ligue os dois balneários se tornaram constantes.
Apesar disso, as discussões relacionadas à ponte são bem mais antigas que os conflitos recentes: ganharam corpo na década de 1970. Em 1989, uma emenda à Constituição Estadual determinava a execução da obra, por meio de concessão pública. Em 1991, a lei que regulamenta a ideia chegou a ser sancionada e um processo de licitação foi aberto, mas o projeto não seguiu adiante. Em 1990, uma empresa curitibana chegou a idealizar um projeto, orçado, à época, em US$ 15 milhões. Hoje estima-se que a construção da ponte seja em torno de R$ 262 milhões de reais.
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