Mário Gobbi ficou incomodado ao anunciar que o Corinthians não renovará o contrato do técnico campeão mundial e da Copa Libertadores da América de 2012, na manhã desta sexta-feira. Ao lado de Tite, que continha a emoção com goladas de café e olhares para o horizonte, o presidente adotou uma postura defensiva para explicar a decisão da sua diretoria de futebol. Também não quis confirmar o acerto com Mano Menezes para o próximo ano mas na verdade Mano já está acertado para voltar a comandar o timão em 2014.
“Foram ambas as partes que chegaram à conclusão de que não deveríamos renovar o contrato que vencerá em 31 de dezembro. Foi algo bom para os dois lados”, afirmou Gobbi, fazendo questão de enfatizar que Tite concordou com o ponto de vista dos dirigentes. O técnico, no entanto, estava propenso a permanecer no Parque São Jorge por mais uma temporada. Chegou até a reafirmar que não deu ouvidos a propostas de outros clubes, pois sua prioridade era o Corinthians, e prometeu não trabalhar em uma equipe brasileira no início de 2014.
O presidente não escondeu o seu desconforto nas inúmeras vezes em que precisou justificar a saída de Tite. “Tudo tem um timing. O Tite é o maior vencedor da história do Corinthians, mas só conseguiu isso porque fomos corajosos ao não ouvir a enorme massa que queria a demissão dele. Técnico não é cargo público, que precisa ser concursado e vai ficando. Um dia, ele teria que sair”, simplificou Gobbi, enquanto Tite continuava pensativo, com os olhos marejados.
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