A polícia investiga se Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, matou a família e se suicidou na casa em que moravam na Brasilândia, zona norte de São Paulo.
Os corpos de Marcelo, de seus pais, Luiz Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), e Andreia Regina Bovo Pesseghini, 36 anos, cabo da 1.ª Companhia do 18.º Batalhão da Polícia Militar, além dos de Benedita de Oliveira Bovo, de 65, avó do menino, e da tia-avó Bernardete Oliveira Silva, de 55, foram encontrados na tarde de segunda-feira (5/8)
Outras hipóteses ainda são investigadas. Não havia sinais de arrombamento na casa, segundo o boletim de ocorrência registrado no 47º DP. No local, foi encontrada uma mochila, que seria de Marcelo, com uma faca e uma arma calibre .32, que, segundo a Secretaria de Segurança Pública, está registrada em nome do pai de Andreia, já morto.
Na madrugada desta terça-feira (6/8) o comandante-geral da PM, coronel Benedito Meira, já havia descartado a hipótese de ataque de uma facção criminosa. A perícia inicial revelou que cada vítima foi atingida por um tiro, na cabeça, com uma arma de calibre .40. Essa arma estava por baixo do corpo de Marcelo. Não foi encontrado nenhum outro cartucho de arma que pudesse ter sido usada no crime.
Suspeito
Segundo informações da polícia, o pai de um colega de escola do estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 12, contou à polícia que deu carona ontem (5) para o menino após ele frequentar as aulas no colégio Stella Rodrigues, na zona norte de SP.
Também de acordo com a polícia, essa testemunha disse que parou na porta da casa da família de Marcelo Eduardo, na Brasilândia (zona norte), e buzinou para chamar os pais do menino. A criança, porém, teria dito para ele não buzinar pois o pai estaria dormindo. Em seguida, ele se despediu do pai e do colega e entrou no imóvel.
(Agência Estado)
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