terça-feira, 18 de junho de 2013

O Brasil 7ª potência Econômica do Mundo Ocupa a Vergonhosa Posição de nº 100 de Países Com Adultos Que Tem Cursos Universitários.


Um estudo realizado denominado Visão panorâmica da Educação em 2012 (Education at a Glance 2012) elaborado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade internacional formada por 34 países. Um resumo do estudo foi publicado pelo site 24/7 Wall St. (http://247wallst.com/) selecionou os 10 países com percentual de habitantes adultos com curso universitários no mundo. São eles:


1. Canadá – 51% da população adulta canadense tem curso universitário. País campeão do mundo nesse aspecto, o Canadá ostenta uma renda per capita de US$ 39.050 e investe 6,1% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em educação, contra a média de 6,3% dos países da OECD. Um de seus resultados mais expressivos nessa área foi ter elevado a percentagem de sua população com nível universitário de 40% para os atuais 51%, entre o ano 2000 e 2012. A área em que o país não tem tido grande sucesso é na atração de estudantes estrangeiros: de apenas 6,6% contra a média de 8% da OCDE.



2. Israel – 46% da população adulta israelense tem curso universitário. Com uma renda per capita de US$ 26.531, este país investe 7,2% de seu PIB em educação. Israel integra a OCDE desde 2010 – quando sua renda per capita era US$ 7.000 inferior à média dos países integrantes da organização internacional. A partir de 2012, a educação pré-escolar israelense se tornou totalmente gratuita, mesmo para crianças de 3 anos de idade, segundo informa o jornal Haaretz.



3. Japão – 45% da população adulta nipônica tem curso universitário. Desse total, 96% são dos pós-graduados. Embora com a renda per capita de US$ 33.7850, o Japão investe em educação um percentual inferior à média dos países desenvolvidos: de apenas 5,2% de seu PIB. E um dos problemas dos recém-formados é encontrar emprego.



4. Estados Unidos – 42% dos norte-americanos adultos têm curso universitário. Com a quarta maior renda per capita mundo – de US$ 46.548 – os Estados Unidos investem 7,3% de seu gigantesco PIB de US$ 14,5 trilhões em educação. Do total aplicado nesse setor, 2,6% só no ensino superior – aliás o mais alto percentual entre todos os países nesse nível. O ensino universitário norte-americano é financiado, predominantemente, por recursos privados.



5. Nova Zelândia – 41% dos neozelandeses adultos têm curso universitário. Com uma renda per capita de R$29.711, a Nova Zelândia elevou seu percentual de cidadãos com grau universitário de 29% para os atuais 41%, de 2000 a 2012, ou seja, um salto de 13,2%. O país atrai muitos estudantes estrangeiros – que representam 14,2% do total de universitários do país. A expressiva parcela de 16% de sua população estudantil preferiu a área científica, em 2012, aliás, a maior proporção dessa preferência, entre todos os países da OCDE.



6. Coreia do Sul – 40% dos coreanos cursaram a universidade. Com uma renda per capita de US$ 28.797, a Coreia do Sul apresentou no período 2000-2012 o maior do mundo um ritmo de crescimento médio anual (5,2%) do ensino superior. No mesmo período, o percentual de cidadãos com nível superior saltou de 21% para 40%. O investimento em educação do país é da 8% de seu PIB, só superado pelo da Islândia.



7. Reino Unido – 38% dos ingleses adultos têm curso superior. O país tem atraído elevado número de estudantes estrangeiros, alcançando a proporção de 16% de sua população universitária. Com uma renda per capita de US$ 35.756, o Reino Unido o Reino Unido vem ampliando de modo significativo a participação dos fundos privados na educação, passando de 14,8% no ano 2000 para 31,1% em 2009. O número de formados em suas universidades no período 2000-2010 cresceu 12%.



8. Finlândia – 38% da população finlandesa tem curso universitário. País com uma renda per capita de US$ 36.307, a Finlândia investe 6,4% de seu PIB em educação, mas a esmagadora maioria dos recursos destinados ao ensino (97,6%) são de origem pública. De 2000 a 2010, os cursos de pós-graduação do país cresceram apenas dois pontos percentuais, enquanto a população estudantil cresceu seis pontos percentuais. Em consequência, a Finlândia caiu no ranking mundial de quarto para oitavo lugar entre os países mais escolarizados do mundo. Um fato muito positivo é que os trabalhadores com curso superior conquistam muito mais empregos do que os que não dispõem de formação universitária. O nível de desemprego dos cidadãos com curso superior é de apenas 4,4% contra 8,4% daqueles sem formação superior.



9. Austrália – 38% dos australianos têm curso superior. Com renda per capita de US$ 40.790, a Austrália é um dos países que mais atrai estudantes estrangeiros (21,2%), percentual só menor do que Luxemburgo. Para os trabalhadores com curso superior não é difícil encontrar emprego. Apenas 2,8% de trabalhadores com esse perfil estavam desempregados em 2010, enquanto os de menor qualificação educacional chegavam a 5,2%.



10. Irlanda – 37% dos irlandeses têm curso superior. Entre os anos de 2000 a 2010, o país obteve a maior taxa de crescimento do ensino universitário entre todos os países da OCDE: 7,3% ao ano, 



Naquele período, a expansão do número de pós-graduados saltou de 74% para 94%. Mesmo com uma renda per capita elevada, de US$ 40.478, a parcela masculina de formandos universitários enfrenta maior dificuldade na obtenção de empregos. Para uma taxa de desemprego de 6,3% no conjunto da força de trabalho irlandesa, o desemprego dos trabalhadores masculinos de nível universitário era de 15,2%.

O Brasil mesmo sendo a 7ª potência econômica do mundo ocupa a vergonhosa posição de nº 100 de   países com  adultos que tem cursos universitários.

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