Nicolas Leóz não é mais Presidente da Conmebol. Alegando recomendação médica o dirigente paraguaio de 84 anos renuncia à direção da entidade máxima do futebol sulamericano que dirigia desde 1986 e também os dois cargos que tinha na Fifa – Membro do Comitê Executivo e representante da entidade no Comitê Organizador da Copa 2014.
O site da Fifa já confirma em nota o desligamento de Leóz dos cargos.
O motivo da renúncia pode até ser real mas coincide com as investigações feitas pela Fifa que apuram as denúncias de que Leóz e o argentino Julio Grondona o poderoso presidente da AFA – Associação do Futebol Argentino teriam recebido suborno para votar a favor do Qatar para ser a sede da Copa do Mundo de 2022.
A acusação é de que cada um deles teria recebido a quantia de US$ 20 milhões para votar a favor do país árabe.
É mais uma renúncia na série que começou em 2011 quando o presidente da Concacaf Jack Warner renunciou após ser investigado pelos mesmos motivos. Warner após renunciar acusou Leóz, Grondona, Ricardo Teixeira e o presidente da Confederação Africana Issa Hayatou de também terem recebido propina do Qatar.
O mentor do esquema foi o presidente da Confederação Asiática Mohammed Bin Hamman foi banido do esporte pela Fifa.
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