Hope Solo já tinha dito: sexo é comum e todos fazem na Vila Olímpica. Nesta semana, uma foto no twitter de uma campeã mundial comprovou isso. Ao chegar a Londres para disputar a competição de BMX, a australiana Caroline Buchanan postou na rede social que “os rumores eram verdadeiros”.
À frase, seguia a foto de um balde (ou, provavelmente, um cesto de lixo) com camisinhas e uma folha onde se lia “Camisinhas canguru: para a glândula ‘Downunder’”. A inocente brincadeira dos australianos, porém, virou um problema gigante para o Comitê Olímpico Internacional.
As camisinhas que estavam no balde eram de uma empresa concorrente da patrocinadora dos Jogos. E, segundo as rígidas regras de proteção a quem paga para atrelar sua marca às Olimpíadas, seria proibido entrar com o produto na vila dos atletas. Após a polêmica, a foto foi removida do perfil da ciclista. Nem mesmo o site da atleta está disponível. Ao entrar, o que aparece é uma mensagem avisando que o site está sob “embargo olímpico” e só volta ao ar no dia 15.
Procurada pela agência Reuters, a Ansell, que fabricou as camisinhas do balde, disse que não tinha nenhuma ligação com o fato ou com a Olimpíada. Nesse segmento, a patrocinadora oficial é a Durex. Ao todo, estão sendo distribuídas 150 mil camisinhas na Vila Olímpica, presentes nos kits que os atletas receberam e em alguns pontos espalhados pela Vila. Um porta-voz do COI afirmou que “o assunto será investigado e será feito um pedido formal para que o produto não seja distribuído porque o patrocinador olímpico é a Durex”.
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