A Paralisação de policiais civis tem comprometido andamento de investigações. A investigação do crime depende da volta ao trabalho dos policiais civis, que decretaram greve no dia 11 de julho. Desde o início da paralisação, mais de cem inquéritos relativos a assassinatos deixaram de ser investigados em Goiânia. Trinta e oito destes homicídios ocorreram desde que a greve foi deflagrada, há quase um mês. Em todo o Estado, são 70.021 processos de todos os tipos parados em função do movimento.Entre os assassinatos ocorridos em Goiânia, dois crimes de grande repercussão também tiveram as investigações bastante prejudicadas, conforme os delegados responsáveis pelos casos. O inquérito sobre a morte do advogado Davi Sebba Ramalho, no Setor Sudoeste, cujos policiais militares, autores do suposto confronto, se apresentaram e foram ouvidos, foi encaminhado para o Judiciário, pedindo prorrogação do prazo.
“Uma reconstituição está marcada para o dia 30, mas será realizada apenas se os policiais civis retornarem da greve”, explica Paulo Roberto de Brito, adjunto da Delegacia de Homicídios.
Outro inquérito em andamento é o do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz de Oliveira, no Setor Serrinha. “Aguardamos laudos para dar andamento ao inquérito e também precisamos ouvir algumas pessoas, mas isso será possível somente depois do fim da greve dos policiais civis”, contou Adriana Ribeiro de Barros, titular da Delegacia de Homicídios
Fonte: Site do Sinpol - GO
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