Que não deve
mudar o futuro dos dois times ao fim da primeira fase do Estadual.
Um deles firme
no G4 e o outro afundado na zona de rebaixamento. Mas, certamente, causa
estrago moral em um e aplica uma injeção de ânimo no outro.
Acredite, o
Náutico ficou no 2 x 2 com o América. E o resultado foi, sim, justo.
Mesmo sem
jogadores para compor um simples 4-4-2, em crise, o América conseguiu segurar o
Náutico no primeiro tempo.
Com apenas um
meia, um zagueiro e lotado de improvisações, o Mequinha se aproveitou dos
inúmeros passes errados do Alvirrubro para equilibrar as ações.
Essa foi a
principal queixa do técnico Waldemar Lemos, que, assim como Charles Muniz, vem
se desdobrando para montar a equipe, com as devidas proporções, obviamente.
Acertando o
passe e forçando um pouco mais a marcação, o Timbu passou a sufocar a flácida
defesa alviverde na etapa final. Mas também cedeu espaços…
E os gols
acabaram saindo, dos dois lados. Souza marcou de cabeça, o que parecia o início
da vitória timbu. Apesar da pressão do Náutico, Ricardo Mineiro empatou.
De pênalti, o
insistente Souza colocou o Náutico novamente em vantagem. O zagueiro
David empatou mais uma vez. Esgotados, os times não conseguiram mais agredir.
Foi apenas o
terceiro ponto do Mequinha em 13 rodadas. Dois deles contra os grandes, numa
situação inexplicável. Daquelas que só faz sentido no futebol mesmo.
Ao Náutico,
talvez tenha sido um ponto bem importante.
O ponto de
partida para reconhecer que o elenco precisa de peças… A Série A vem aí.
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