Estudo afirma que mais da metade dos usuários da internet cometem ilegalidades virtuais que poderiam colocá-los atrás das grades
![Prisão](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sTMG-jrLj9Oc51pYnUvSI-Xo-_nLBqwu71NjjB5LtTzzvp56HGAM9Mvp7fckWH-tEb3tf0NSLoTlzn0CI8AMVE9rVpF7AML0fbCuLd2lV3Wn5h9OlDRhOvDlzZpy9WSQdV5me30WiIIKgJ-lsW0gjfvxI=s0-d)
Que as redes sociais alcançaram
um papel quase que fundamental em nossas vidas, isso todos nós já sabemos.
Talvez, uma das vantagens - ou desvantagens - deste mundo virtual é que muitas
leis, válidas na esfera real, podem ser facilmente quebradas com um tweet ou
post no Facebook. Contudo, o que muita gente não sabe é que não estamos livres
de alguns constrangimentos, que podem até nos levar presos. É isso o que aponta
um estudo realizado pelo site Know The Net, que afirma que mais da metade dos
usuários da internet cometem ilegalidades e poderiam responder juridicamente
por isso, correndo o risco de ficarem atrás das grades. De acordo com o
relatório, as acusações podem ser várias: violação de direitos autorais,
invasão de privacidade, processos por comentários difamatórios e ofensivos,
incitação de tumultos, entre outras. A pesquisa teve início quando dois jovens
foram presos na Inglaterra, no primeiro semestre de 2011, após tentativas de
incentivar práticas ofensivas através do Facebook. A partir daí, foram
entrevistados dois mil ingleses, entre 14 e 21 anos. Desse total, 67% disse se
sentir à vontade e ter o hábito de compartilhar conteúdos com direitos autorais
em seus perfis, como jogos, filmes e álbuns musicais. Outro dado apontado pelo
estudo revela que a grande maioria dos usuários não sabia que as leis
convencionais também se aplicavam a eles na web, e apenas 42% dos internautas
tinham conhecimento de que difamação é um crime previsto por lei, caso fossem
denunciados. Phil Kingsland, diretor do Know The Net e realizador da pesquisa,
explica que a intenção é mostrar para os jovens o quanto eles precisam se
informar mais sobre o que e como estão fazendo suas atividades na internet. "No
ano passado, acompanhamos muitos casos de pessoas que são condenadas por
delitos cometidos virtualmente. Ao mesmo tempo, há muitos outros que poderiam
estar em apuros sem perceber que estão fazendo algo de errado", explica
Kingsland para o Daily Mail.
Jonathan Armstrong, especialista
legal do Know The Net, acrescentou que "parece haver uma sensação de que
as regras são diferentes para a internet, quando, na verdade, a maioria das
leis existentes também se aplicam ao mundo online, além de uma série de novas
condutas que abordam especificamente as atividades virtuais".
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