O Goiás quer abandonar o
principal estádio de Goiânia, o Serra Dourada. O clube acertou com a BWA e
fechou com o conselho para realizar uma reforma e ampliação no estádio Hailé
Pinheiro, conhecido como Serrinha, onde fica a sede administrativa da equipe. O
estádio foi construído em 1995 e chegou a ser reformado em 2003. Agora, o
projeto é transformar o local em uma arena capaz de receber todos os jogos
oficiais do Goiás, que inclui uma significativa ampliação das arquibancadas. Atualmente,
cabem apenas oito mil pessoas no Serrinha. O projeto original do Goiás era
ampliar o estádio para receber 33 mil torcedores, mas a planta foi alterada
para que houvesse um maior conforto nas cadeiras da arena. Agora, o Goiás
trabalha com uma planta de reforma que receberia 25 mil pessoas no local. Apesar
de já haver a aprovação do conselho e da BWA, o clube ainda não fala em valores
da obra e nem em detalhes da operação da empresa, especializada em controle de
acesso para arenas esportivas. A empresa deverá ficar com a missão de encontrar
parceiros para o gerenciamento da reforma e dividir os ganhos com o Goiás até
que a arena esteja paga. Nessa área, atualmente a BWA é responsável pela parte
operacional do Castelão, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Trata-se de um
consórcio com a Galvão Engenharia. Com a reforma, o Goiás poderia ter fontes de
renda diretas de seu próprio estádio e, dessa maneira, deixaria de atuar no
Serra Dourada, que pertence ao governo do Estado. Com capacidade para 50 mil
pessoas, o local é considerado caro mesmo para as três maiores equipes da
região, o Vila Nova, o Atlético Goianiense e o próprio Goiás.
Fonte: Máquina do Esporte
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