sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Goiás apresenta redução de custos.





A reestruturação administrativa do clube já havia sido solicitada pelo Conselho Deliberativo do Goiás Esporte Clube, e o resultado já chegou. A exigência do conselho se baseou em contratar um executivo para a realização desta reestruturação, que tinha como objetivo: economia e eficiência na realização de operações, desenvolvimento do clube para se fortalecer em desafios que muitas das vezes exigem ações imediatas, facilitar iniciativas de gestões futuras e também burilar pela relação humana tão essencial hoje ao Goiás. Daí também inclui-se a redução de custos.
Emival Borges Rabelo foi o gestor executivo contratado para as ações. Ele foi escolhido após uma seletiva feita pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). O gestor elaborou um diagnóstico da situação do Goiás, e chegou a diversas conclusões. Dentre elas, foram detectados diversos cargos de chefia sem necessidade, excesso de pessoal técnico, operacional e administrativo nos diversos departamentos, e salário acima da realidade em muitos casos. Consequentemente isso gera alto custo, lentidão nas comunicações e nas decisões, e a existência dos chamados “feudos”.
Como ações, o gestor determinou a elaboração e implantação de um novo organograma; 27empregados foram demitidos sem causar nenhum prejuízo as operações do clube, economizando assim R$105.399,59 por mês, ou como preferir, R$1.264.795,08 ao ano; os critérios para demitir os funcionários em questão foram a ociosidade, falta de comprometimento e assiduidade, a não possibilidade de dedicação integral, perfil inadequado para o cargo, relacionamento, liderança, resultados, exercícios de outras atividades paralelas as que realiza no Goiás em outras instituições, terceirização de serviço e estratégico.
Em primeira nota, foi notificado que os funcionários do Goiás Esporte Clube ligados ao Nação foram demitidos, pois a empresa terceirizada (Unique Sports e Marketing Ltda) está responsável por arcar as despesas de operacionalização do projeto, como estipulado em contrato. A empresa receberá o total bruto de 15% da arrecadação total do plano.
Quanto a Luvanor, a explicação para a sua demissão da Coordenação de Futebol da Base está relacionada aos resultados, que estão abaixo do esperado. O seu relacionamento interno e externo também foi considerado problemático pelo Goiás, além de não ter tempo integral para se dedicar ao cargo. Confira na imagem abaixo o valor do salário de Luvanor, conforme informativo.
Quanto a Marcelo Segurado, Superintendente Administrativo, foi remanejado de cargo, sendo direcionado para o CT Edmo Pinheiro. O motivo é que o dirigente não tinha tempo para se dedicar integralmente ao cargo, devido a sua função de professor e sócio diretor do Colégio Pódium. Neste outro emprego o dirigente também possui estabilidade funcional garantida. Confira na imagem abaixo o valor do salário de Marcelo Segurado, conforme informativo.
Quanto a Marcos Antônio Goulart, Gerente de Marketing, houve o remanejamento para o Dpto. De Esportes Olímpicos, tendo em vista a terceirização do Dpto. de Marketing do clube, bem como possuir também estabilidade funcional garantida em seu emprego. Confira na imagem abaixo o valor do salário de Marcos Goulart, conforme informativo.
Quanto a Rogério Lisboa, Gerente de Futebol Amador, houve o remanejamento para o CT Coimbra Bueno, tendo em vista possuir estabilidade funcional garantida em seu emprego. Confira na imagem abaixo o valor do salário de Rogério Lisboa, conforme informativo.
Também houve diminuição de gastos nas horas extras, onde o valor foi reduzido para R$16.000,00 com encargos, gerando uma economia de R$60.800,00 por mês ou então R$729.600,00 ao ano. Modalidades esportivas que geravam déficit financeiro como o xadrez, o futevôlei e o tênis de mesa foram extintas.
Nos combustíveis também houve considerada diminuição. O clube cedia cerca de R$5mil por mês de gasolina para empregados de nível de chefia. Através de portaria este benefício foi suspenso, gerando economia de R$60mil por ano.
Também foram reduzidos gastos de telefone (economia de R$5mil por mês ou R$60mil por ano), gastos de energia (economia de R$6mil por mês ou R$72mil por ano), manutenção de softwares (economia de R$2,8mil por mês ou 33,6mil por ano), materiais e serviços (podendo gerar economia inicial de cerca de R$218mil por mês ou R$2,6milhões por ano) e viagens para jogos (economia de R$12mil por jogo ou R$228mil por ano).
Quanto ao empréstimo de atletas profissionais:
O total de 10 atletas profissionais foram cedidos por empréstimos, atletas estes colocados a disposição pela comissão técnica. A redução vai gerar uma economia de R$33.200,00 por mês e de R$ 199.200,00 até o final deste ano.
O total de economia gerado anualmente gira entorno dos R$5,2 milhões de reais por ano, o que equivale a R$455mil reais por mês. Para saber maiores detalhes dos cortes de despesas, bem como as melhorias que foram realizadas em mais detalhes, baixe o arquivo disponibilizado para download com o informativo na íntegra.

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