Durante anos, venho dizendo que o punhal político não enferruja nas mãos de Ronaldo Caiado.
Ele sempre tira o punhal das costas de um amigo, para crava-lo nas costas de outro amigo.
Assim foi com Marconi Perrilo.
Depois de passar 16 longos anos, de braços dados com Marconi, comendo ambrosia do palácio das esmeraldas, indicando milhares de pessoas para cargos durante o governo Marconi, Caiado traiu Marconi, cravando-lhe o punhal nas costas.
Caiado fingiu ter sofrido uma amnésia política e se colocou como oposição ao governo que ele participou e ajudou a construir.
Com Caiado é sempre assim, os amigos de hoje, serão os inimigos de amanhã!
Bolsonaro foi iludido por Caiado, que por conveniência, fingiu ser amigo do presidente.
Mas repetindo o roteiro do seu histórico político, no primeiro momento de dificuldade encontrado por Bolsonaro, Caiado crava-lhe o punhal nas costas, ao assinar carta de governadores, contestando "repasses aos Estados" divulgados pelo presidente Bolsonaro e criticando a postura do presidente.
Trecho da carta:
"Os governadores manifestam preocupação em face da utilização, pelo governo federal, de instrumentos de comunicação oficial, custeados por dinheiro público, a fim de produzir informação distorcida, gerar interpretações equivocadas e atacar governos locais. Em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o governo federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população".
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