quinta-feira, 21 de julho de 2016

Governo Se Une a Municípios Para Diminuir Mortalidade Infantil

Com a participação dos secretários de Gestão e Planejamento (Segplan), Joaquim Mesquita, e da Saúde, Leonardo Vilela, o Goiás Mais Competitivo (GMC) apresentou a representantes de municípios do interior os desafios do programa para a Saúde. O objetivo principal é diminuir a mortalidade infantil. O evento foi realizado nesta quarta-feira (20/7) na Sala de Situações da Governadoria, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, e reuniu os 30 municípios que concentram a maioria dos casos.


O GMC foi idealizado pelo Governo de Goiás e objetiva colocar o Estado no topo do ranking de competitividade nacional. Para tanto, alguns projetos necessitam de envolvimento dos municípios. Por isso o GMC tem realizado reuniões periódicas com representantes das prefeituras do interior. No caso do combate à mortalidade infantil, foram apresentados dois programas da Secretaria Estadual da Saúde: o Siga Bebê e o Mais Saúde para Goiás.


O encontro reuniu membros da diretoria da Segplan e executivos públicos da pasta. Entre os municípios que enviaram representantes estavam Valparaíso, Mineiros, Novo Gama, Santa Helena de Goiás, Cidade Ocidental, Luziânia e Cristalina. Um vídeo com o governador Marconi Perillo foi mostrado aos presentes, reiterando o desafio de projetar Goiás entre os estados mais competitivos do País, para isso promovendo o desenvolvimento social, econômico e com mais qualidade de vida para todos. 


O secretário Joaquim Mesquita ressaltou que as palavras do Governador contextualizam o programa Goiás Mais Competitivo e seus objetivos. “É importante que tenhamos programas efetivos e que sejam perenes”, ressaltou.


Leonardo Vilela, por sua vez, contextualizou o quadro atual da saúde em Goiás, em termos numéricos e estruturais, em seguida destacando os dois grandes desafios que se colocam na área, o primeiro deles referente à redução da mortalidade infantil. Segundo Vilela, Goiás tem reduzido os índices negativos neste setor, mas em ritmo inferior aos demais estados brasileiros. “Caímos no ranking do País, nos últimos anos, daí a necessidade de realizarmos um trabalho concatenado com os municípios”, acrescentou.


Em 2013, conforme observação do secretário da Saúde, Goiás teve 1.314 óbitos infantis, sendo que em 30 dos maiores municípios ocorreram 1002 óbitos. Ou seja: 30 municípios responsáveis por 76% de mortalidade infantil no Estado. “Se contarmos com uma boa assistência neonatal, reduziremos esses índices, especialmente nos casos de mortalidade infantil precoce, que ocorre nas primeiras 24 horas de vida.

Mais qualidade

O segundo grande desafio, de acordo com Leonardo Vilela, é ampliar o acesso ao atendimento básico de atenção e com mais qualidade para a população. “Estamos investindo R$ 69 milhões para melhorar o acesso à atenção primária na saúde, e desenvolvendo estratégias para aumento das equipes de saúde da família nos municípios, bem como oferecer laboratórios equipados (já com levantamentos nas principais regiões do Estado), e planificação de oficinas de qualificação de pessoas para aprimoramento da atenção primária na saúde”, adiantou o secretário.


O titular da Saúde abordou ainda a questão do Aedes aegypti e o zica vírus, e anunciou que serão qualificados oito mil agentes de saúde e combate às endemias. Anunciou também que será elaborado e lançado, em breve, um prêmio de atenção primária à saúde, contemplando as melhores práticas nos municípios. Leonardo Vilela defendeu um pacto de responsabilidades com as unidades de saúde dos municípios, para oferecer garantia à criança. Finalizou dizendo que, dentro das propostas do Goiás Mais Competitivo, o Estado está oferecendo aos municípios uma carteira de produtos que inclui os programas Siga Mamãe e Siga Bebê (cuidado do bebê, vigilância do óbito infantil e bebê saudável), aliado à unificação e ao aprimoramento do sistema de informação, contemplando, num contexto geral, os 246 municípios goianos.

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