sábado, 30 de novembro de 2013

O Dia De Transformar o Estádio Serra Dourada Em Antônio Accioly

Em 2005 o Atlético-GO entrou em campo  no estádio António Accioly para disputar a primeira partida pelo campeonato goiano da 2ª divisão contra o Iporá. O time havia pedido licença do campeonato goiano e voltou na segunda divisão. Lá estava eu narrando pela rádio K o inicio do ressurgimento do dragão. 
Fui setorista do Atlético na conquista dos títulos de de bi-campeão goiano. Narrei os jogos do time na saga da série C e tive o prazer de narrar a partida do acesso contra o Confiança em Sergipe. O time passou como um foguete pela série B e chegou na série A.
A partir dai me afastei do Atlético e já avisava que os dirigentes havia subido em uma caixa de fósforo e achavam que estavam no topo do mundo. Faltou humildade, competência e sabedoria. A política de não dar importância as categorias de base do clube era um claro sinal de que o clube teria vida curta na série A. 
Se nem mesmo os times grandes conseguem sobreviver sem revelar jogadores, como um time pequeno pode querer reinventar o futebol? A queda era previsível. O que não era previsível foi a desorganização do clube fora de campo. Os problemas foram tantos que não cair representa a conquista de um título.
O Atlético-GO só não está rebaixado pela incompetência dos seus adversários. Ganhou uma chance de economizar dois anos de trabalho e de dinheiro. O jogo contra o  Guaratinguetá neste sábado, às 16h20 (de Brasília), no Serra Dourada ganhou status de final de copa do mundo para o dragão.
O torcedor do Atlético decepcionado, chegou a abandonar o time, com justa razão, afinal ninguém vai ficar apoiando um time de fracassados e frouxos. Foi exatamente isso que o Atlético foi ao longo deste ano, um time de jogadores fracassados e frouxos que perderam um sem número de jogos em pleno estádio Serra Dourada.
Mas chegou a hora de esquecer as lambanças de todos ao longo deste ano, todos mesmo, diretores e jogadores. Chegou a hora de ser atleticano por 90 minutos para salvar o dragão. confesso que não fui a nenhum jogo do Atlético este ano no Serra Dourada pelo campeonato brasileiro, aliás o último jogo que fui do dragão foi quando narrei pela rádio aliança 1090 a decisão do campeonato goiano que o time de frouxos perdeu.
Neste sábado estarei torcendo para o Atlético não cair para série C. Vou ao estádio torcer para o dragão.
 Vi o Atlético sair de uma média de 400 torcedores por jogo para 4 mil. Vi a torcida do Atlético que era envelhecida se rejuvenescer. Vi o Atlético renascer das cizas. Não quero ver o dragão morrer em pleno Serra Dourada. Sei que por conta própria esses jogadores não consegue salvar o Atlético. Eles já deram inúmeras demonstração de incompetência no Serra Dourada. 
Para salvar o Atlético,  o torcedor terá que levar mais do que o próprio corpo para o Serra Dourada. Terá que levar a alma do tempos de jogos no estádio Antônio Accioly. Alma esta que este time não tem. Da arquibancada terá que emanar uma força extra para salvar o dragão. Sem uma torcida para empurra o time o tempo todo, os jogadores mais uma vez irão fracassar. Conheço o Atlético, sei de sua força e de suas fraquezas. Se o Torcedor por um dia transformar o Serra Dourada em Antônio Accioly,  o dragão ao final do jogo vai comemorar a permanência na série B.
FICHA TÉCNICA 
ATLÉTICO-GO X GUARATINGUETÁ
Local: Estádio Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data: 30 de novembro de 2013, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Alessandro A Rocha de Matos (BA)
ATLÉTICO-GO: Márcio; Rafael Cruz, Paulo Henrique, Diego Giaretta e Ernandes; Renan Foguinho, Pedro Bambu, Fábio Lima e João Paulo; Anselmo e Juninho
Técnico: Gilberto Pereira
GUARATINGUETÁ: Saulo; Leandro, Marquinhos, Pedro Paulo e Ruan; Júlio César, Fransérgio, Juninho, Renato Peixe (Rafinha); Jonatas Belusso e Alex Afonso
Técnico: Betinho

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