sábado, 27 de julho de 2013

Eike Batista Perde Condição de Bilionário e Deve R$ 4 Bilhões em Dívidas Pessoais


O empresário Eike Batista não frequenta mais o seleto clube dos bilionários, segundo a Bloomberg, agência de notícias que mede diariamente a variação do patrimônio dos homens mais ricos do mundo. Nas contas do canal de TV especializado em economia, Eike, que já ostentou uma fortuna de R$ 70,3 bilhões em março de 2012, acumula pelo menos R$ 4,06 bilhões em dívidas pessoais. O empresário tem, atualmente, um patrimônio líquido de cerca de R$ 447,9 milhões.
De acordo com a Bloomberg, Eike agora deve R$ 3,03 bilhões ao fundo Mubadala, de Abu Dhabi, que fez uma restruturação dos R$ 4,06 bilhões de investimentos que tinha no grupo EBX. As informações foram passadas à agência, sob condição de anonimato, por três pessoas com conhecimento das negociações. O empresário está diante de uma crise de credibilidade com os investidores em suas empresas, nos últimos meses, por não cumprir as metas divulgadas sobre o volume de petróleo nas áreas prospectadas. Suas seis empresas com capital aberto na bolsa de valores chegaram a perder 92% de valor de mercado.
O caso mais problemático é o da petroleira OGX, que suspendeu produção em poços e tem alto endividamento. A companhia é investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por possíveis erros e omissões na comunicação com investidores, o que provocou revolta entre acionistas minoritários.
No ranking da revista Forbes, porém, o empresário segue na lista dos dos cinco bilionários brasileiros, com uma fortuna de US$ 10,6 bilhões. Apesar do número da Bloomberg, a situação financeira de Eike ainda permitiria certos luxos. Com os R$ 447,9 milhões que sobraram no bolso, o empresário poderia comprar 21.990 veículos do modelo Uno Mille, o mais barato hoje no país. Se decidisse manter o padrão dos tempos de bilionário, teria dinheiro suficiente para levar para casa 320 Ferraris California. Ou poderia ter uma frota de 213 Mercedes-Benz SLR McLaren – o mesmo modelo estacionado na sala de sua mansão de 3.500 metros quadrados no bairro carioca do Jardim Botânico.

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