terça-feira, 19 de março de 2013

GLOBOESPORTE.COM Reconstitui Caso do Jornalista Esportivo Que, Segundo a Polícia, Foi Assassinado a Mando De um Dirigente do Atlético-GO


Morte na rádio, parte 1: o crime que levou um clube às páginas policiais
GLOBOESPORTE.COM reconstitui caso do jornalista esportivo que, segundo a polícia, foi assassinado a mando de um dirigente do Atlético-GO


Por Alexandre Alliatti
Eram 45 minutos do segundo tempo na relação entre Valério Luiz e o jornalismo esportivo naquele 5 de julho de 2012, uma quinta-feira ensolarada em Goiânia. Ele já contava os dias para abandonar os microfones. Estava desgostoso com o futebol: não queria mais dar opiniões, não queria mais se envolver em polêmicas. Pretendia ajudar o filho a mergulhar na recém-iniciada carreira de advogado tributário. Cogitava se mudar com a esposa para Ushuaia, na Argentina, onde costumava esquiar - ele amava esquiar. Se possível, lá seria outra vez pai - o casal se organizava para engravidar. Planos, planos e mais planos: todos desmoronados com os seis tiros à queima-roupa que ele levou ao sair da rádio onde trabalhava. Passados mais de oito meses, indiciamento da Polícia Civil e denúncia do Ministério Público colocam a bola como elemento da morte. Segundo o inquérito policial, Valério Luiz foi assassinado por causa do futebol, em crime encomendado por um dirigente de futebol, em função de críticas feitas a um clube de futebol, o Atlético-GO. Maldade do destino: era justamente o time do coração dele.
A Polícia Civil concluiu que Maurício Sampaio, vice-presidente do Atlético-GO até cerca de um mês antes do crime, orquestrou o assassinato do jornalista como vingança às críticas que ele fazia à diretoria do clube, especialmente ao próprio cartola. Ele nega, e seus advogados desqualificam o inquérito. A investigação indica que outras quatro pessoas participaram do crime: um motorista, dois policiais militares que também faziam "bico" como seguranças para Sampaio e um açougueiro. Apenas o último confessou envolvimento na morte. Agora caberá à Justiça decidir se a acusação procede ou não.
É um caso que estarreceu Goiânia, mas pouco reverberou país afora. O GLOBOESPORTE.COM mergulhou na história durante uma semana, no início de março, e agora apresenta a primeira de duas reportagens sobre o assassinato de Valério Luiz. O crime tem elementos de trama de ficção e envolve alguns dos pontos definidores da sociedade brasileira: a paixão pelo futebol, a liberdade de imprensa, a responsabilidade policial, a confiança no Judiciário. A história é única: pela primeira vez, o Brasil teve um cronista esportivo executado, de acordo com a polícia, por causa daquilo que ele falava sobre um esporte, sobre um jogo de bola.
Mosaico Valério luiz (Foto: Reprodução)Assassinato encerra, aos 49 anos, a vida de Valério Luiz, que já pensava em abandonar o microfone
Nesta primeira reportagem, saiba quem era Valério Luiz, conheça os demais personagens envolvidos na história e observe detalhes sobre o crime. Na quarta-feira, no segundo texto, veja o caminho que levou o Atlético-GO à delegacia, acompanhe detalhes da investigação da polícia até chegar ao suposto mandante, conheça os argumentos da defesa de Maurício Sampaio e saiba em que pé está o processo.
Drogas, compra de resultado, ratos deixando o barco: a relação com o Atlético-GO
O sol maltrata em Goiânia. Mulheres usam guarda-chuvas para se refugiar dos raios. Pessoas com a pele mais sensível se protegem com espécies de luvas de braço inteiro. Apesar do forte calor, é uma cidade boa para se praticar esportes. Os parques dão um refresco na temperatura, e as ruas são planas, ideais para quem gosta de pedalar.
Valério Luiz gostava. Pelo menos duas vezes por semana, montava em sua bicicleta no raiar do dia e saracoteava pela cidade. Aos 49 anos, era um homem forte, jovial, que buscava no esporte, na família e na religião (era testemunha de Jeová) uma serenidade que não conseguia encontrar no jornalismo. Diante de uma câmera ou um microfone, era extremamente agressivo. Criticava, sem medir palavras, quem bem entendia. Gostava de questionar especialmente dirigentes. Detonava-os - citando nomes, colocando adjetivos. E o Atlético-GO tinha se tornado seu alvo mais costumeiro.
Info_Frases_Valerio-Luiz (Foto: Infoesporte)
Em 5 de julho de 2012, quando acordou às 5h para pedalar pela última vez na vida, Valério era, formalmente, "persona non grata" no clube que amava. A diretoria do Dragão enviara, em 19 de junho, uma carta à Rádio Jornal 820 e à PUC TV proibindo os dois veículos de entrar em suas dependências. O ofício explicitava o incômodo com o jornalista. Dois dias antes, referindo-se à iminente saída de Maurício Sampaio da diretoria do Atlético, o cronista havia feito um de seus comentários mais ácidos. Disse ele: "Meu amigo, você pode olhar em filme de aventura: quando o barco está enchendo de água, os ratos são os primeiros a pular fora". Dezoito dias depois, Valério seria assassinado.
Documentos_Caso_Valerio-Luiz (Foto: Infoesporte)Carta enviada em junho pela diretoria do Atlético-GO, e assinada por Maurício Sampaio, proíbe Valério Luiz e seus colegas de emissoras de entrar nas dependências do clube (Foto: Infoesporte)
Enquanto o corpo do jornalista ainda jazia nos dois bancos dianteiros de seu carro, um Ka preto, modelo 2009, a polícia começava a perscrutar o crime. E começava a seguir a linha de que a morte poderia ter relação com sua profissão. Mais especificamente, com seus comentários sobre futebol. Mais especificamente ainda, com o Atlético-GO. Foram meses de uma investigação que, pouco a pouco, fechou o cerco na figura de Maurício Sampaio. Ele acabou preso três vezes - primeiro em prisão temporária, depois preventiva. Ganhou habeas corpus em ambas, mas voltou para trás das grades na última quinta-feira. No dia da publicação deste texto, está detido. Seus advogados prometem destruir o inquérito da polícia e confiam muito na absolvição dele (saiba mais na reportagem desta quarta).
Documento Caso Valério 1 (Foto: Reprodução)
Atlético-GO pede abertura de inquérito policial
contra TV Brasil por causa de declarações de
Valério Luiz (Foto: Reprodução)
Eles argumentam, sobretudo, que a polícia, desde o início, quis tornar Sampaio culpado pela morte de Valério. E sustentam que a rusga entre eles foi usada para isso - sem provas, na visão da defesa.


O desentendimento entre eles era antigo. O comentário sobre os ratos foi a gota d'água, mas a relação entre o cronista e o Atlético-GO teve arranhões anteriores. Em 2010, ele denunciou que jogadores do clube estavam usando drogas nas dependências do Dragão. A diretoria foi à Justiça contra ele. E representada por Maurício Sampaio. Houve pedido de retratação a Valério, que não aceitou. O caso não foi adiante. Em outro programa, ele disse que o Atlético-GO tentou comprar, sem sucesso, um jogo contra o Barras-PI, pela Série C de 2007.


Valério sempre fez questão de sublinhar que o clube sobrevivia graças a seu presidente, Valdivino José de Oliveira. Tratava os demais cartolas como incompetentes. Além de Maurício Sampaio, atacava muito Adson Batista, atual diretor de futebol rubro-negro. Por essas e outras, ganhou enorme antipatia do time para o qual torcia desde criança - ainda vestia camiseta e calção do Atlético em momentos de folga. A proibição de entrar na sede do clube parecia uma represália, algo momentâneo. Mas ele jamais voltaria a pisar lá.
O dia da morte
Perícia, Valério Luiz (Foto: Gabriela Lima / G1)
Valério estava dentro do carro quando levou seis
tiros (Foto: Gabriela Lima / G1)
Valério Filho sorri pouco. Tem voz pausada, quase baixa. O cabelo volumoso, castanho escuro, combina com o rosto de menino. Tem 25 anos, mas já veste terno e gravata por exigência da profissão. É advogado. No ano passado, depois de morar em São Paulo, resolveu retornar a Goiânia para lá entrar de cabeça na profissão. A ajuda do pai, jornalista famoso na cidade, poderia ser decisiva. Eles estavam bastante próximos em julho. Moravam juntos. Compartilhavam ideias profissionais. Almoçavam lado a lado.
O programa do qual Valério Luiz participava diariamente na rádio terminava às 14h. Era um pulo para voltar do trabalho para casa. Pertinho. Por isso, o filho costumava esperar o pai para almoçar. Em 5 de julho, deu 14h10m, e nada de ele aparecer; deu 14h15m, e nada; deu 14h20m, e nada. O jovem lembra de olhar para o relógio e estranhar o adiantado dos ponteiros, como que num presságio ruim: 14h22m. "Meu pai está atrasado", pensou. Foi quando tocou o telefone. Era a esposa de Valério soluçando a pior das notícias:
- Teu pai levou um tiro.
De todas as pessoas ouvidas para esta reportagem, Lorena Nascimento e Silva de Oliveira pareceu a mais frágil. Quando fala da perda do marido (era o terceiro casamento dele), ela passa a impressão de estar constantemente domando as lágrimas. Dá sinais de esgotamento em uma luta para colocar atrás das grades os responsáveis pelo assassinato de seu marido - adquire uma expressão feroz ao falar dos suspeitos. É uma mulher bonita, magra, de 32 anos. Tem cabelos loiros, com luzes, e grandes olhos castanhos. Ela recebeu a reportagem para uma entrevista às 14h do último 5 de março - dia e hora em que se completavam oito meses da morte de Valério.


Lorena estava em seu escritório de advocacia, por volta de 10h, quando falou pela última vez com o marido, por telefone. Ela perguntou como tinha sido o passeio de bicicleta. Ele disse que tinha sido bom. Rapidamente, conversaram sobre um cheque que deveria ser entregue a Rupert Nickerson, colega de trabalho de Valério. À tarde, pouco depois das 14h, o próprio Rupert telefonou para Lorena. Antes que ela pudesse dizer que logo entregaria o cheque a ele, foi interrompida. O diálogo foi mais ou menos assim:
- Lorena, você precisa vir imediatamente aqui pra rádio.
- Por quê, Rupert? Que houve?
- O Valério levou um tiro.
- Como assim, levou um tiro?!
- Levou uns tiros. Vem pra cá.
Foi aí que Lorena ligou para Valério Filho. E disse que o pai dele tinha levado um tiro, mesmo consciente de que eram mais. Um carro da rádio foi buscar o filho da vítima em casa, enquanto a esposa do jornalista corria para a rádio. Quando Valério Filho entrou no veículo da emissora, a diretora financeira da empresa, no banco de trás, passou a mão em seu ombro, em sinal de condolência. Naquele instante, ele soube que seu pai estava morto.
Info-MAPA-CRIME_Valerio-Luiz (Foto: Infoesporte)
O prédio da Rádio Jornal 820 fica no número 88 da rua Teixeira de Freitas, setor Serrinha, formado por vias pacatas, silenciosas. Quase de frente para o portão de entrada da emissora, está a rua T-38. Valério Luiz estacionou seu carro do lado direito. Depois do programa, um debate das 12h às 14h, caminhou os poucos metros que o separavam do veículo. Entrou nele. Quando se organizava para partir, uma moto parou a seu lado. O homem que a conduzia sacou um revólver e disparou seis tiros contra o jornalista. Três dos disparos atingiram a região do tórax da vítima. Foram fatais. Os demais acertaram mãos e braços. Em uma última tentativa de defesa, Valério projetou seu corpo para o lado, na direção do banco do passageiro. Morreu assim.
Lorena e Valério Filho logo chegaram ao local do crime. Deram de cara com uma cena terrível: o jornalista dentro do carro, com os vidros quebrados, as portas abertas, o pé esquerdo pendendo para fora. Ele vestia roupa esportiva: calça cinza, camiseta em azul e amarelo, meias cinzas de algodão, tênis preto e cinza. Portava um telefone celular. Com nove chamadas não-atendidas.
A comoção naquele pequeno pedaço de Goiânia aumentou quando Mané de Oliveira chegou lá. Ele não podia lidar com a ideia de enterrar o filho, jornalista feito ele, torcedor do Atlético feito ele, apaixonado por futebol feito ele. Os dois dividiram viagens, jogos, bancadas de debate - chegaram a brigar por causa disso. Dos 11 filhos de Mané, Valério foi aquele que mais se assemelhou ao pai. Preferiu ficar na frente das câmeras, mostrar o rosto, opinar. Acabou se tornando um profissional até mais combativo do que o pai.
O futebol matou meu filho"
Mané de Oliveira, pai de Valério Luiz, em 5 de julho de 2012, na cena do crime
Mané de Oliveira tem 72 anos expressos muito mais na brancura dos cabelos que lhe restam do que na postura, no tom de voz. É um homem forte, ativo. Por onde anda, recebe do povo ou condolências pela morte do filho, ou manifestações de apoio na luta por justiça. É um dos cronistas esportivos mais famosos de Goiás. Já foi deputado estadual. É filiado ao PSDB. Fala sem sobressaltos sobre o assassinato do filho, como se a ficha não tivesse caído completamente. Por vezes, deixa o olhar se perder em lembranças. Oscila entre um riso quase solto ao lembrar de casos do passado e um tom formal, pesaroso. Parece não saber se ri ou se chora ao recordar do filho.
O pai de Valério chegou em estado de choque às cercanias da cena do crime naquele 5 de julho. Tinha a alma desfigurada. Urrava. Abria os braços até o limite de sua elasticidade enquanto gritava "assassino, assassino, assassino". Em determinado momento, sentado no chão, berrou um lamúrio:
- O futebol matou meu filho.
Minutos depois, era justamente isso que a polícia investigava.
O Atlético-GO como suspeito
Maurício Sampaio na DIH (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Maurício Sampaio no camburão: suspeito de ser
o mandante (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Ainda no dia 5 de julho de 2012, um documento preliminar da Polícia Civil, chamado "recognição visuográfica de local de crime", colocava o Atlético-GO como possível elemento da investigação. Dizia um trecho do texto: "A vítima era um radialista polêmico e, conforme informações colhidas no local, havia conquistado, em sua vida profissional, desavenças com dirigentes de clubes de futebol, entre eles o Atlético Goianiense, onde estava proibido de frequentar".
No dia seguinte, Lorena, a viúva de Valério, depôs à polícia. E relatou uma conversa que teve com Valério. Nela, surge Maurício Sampaio. O inquérito da polícia, na página 15, apresenta assim o depoimento de Lorena (mantido o texto do documento, inclusive com grifos e erros de português):
- (...) QUE, na noite de terça-feira dia 04/06/2012, a depoente estava com seu marido Valério conversando em casa, o qual lhe disse que o Maurício Sampaio estava fazendo de tudo, para que fosse demitido, da rádio e da TV, inclusive oferecendo patrocínios mensais, caso aceitassem o pedido; QUE, Valério disse que Maurício Sampaio era uma pessoa sem escrúpulos e como tinha muito dinheiro, ele achava que pudia fazer o que quisesse para conseguir os objetivos dele.
Maurício Borges Sampaio nasceu no dia 27 de novembro de 1958. Tem 54 anos. É natural de Goiânia, onde mora em um apartamento de luxo no Setor Oeste, o mais nobre da cidade. Possui fazendas, terrenos. É dono da Rádio 730, fortíssima em cobertura esportiva, e de um cartório, antes pertencente a seu pai, que centraliza registros de compra e venda de carros.
Quando a reportagem do GLOBOESPORTE.COM esteve em Goiânia, Maurício Sampaio estava solto. Porém, incomunicável. O autor deste texto telefonou para diferentes números de celular, ligou para sua casa, foi ao cartório dele. Em vão. Um de seus advogados, Ney Moura Teles, disse que orientou o cliente a não conceder entrevistas.
A imagem do suspeito de mandar matar Valério Luiz passada à reportagem variou de acordo com a pessoa entrevistada. Seus adversários o classificaram como um sujeito explosivo, violento, arrogante a ponto de se sentir imune à Justiça, representante do que existe de sobra de coronelismo em Goiás. Seus defensores o definiram como homem bondoso, religioso, sempre disposto a ajudar o próximo e a colaborar com instituições de caridade. Ele é calvo, de cabelos brancos, olhar profundo, queixo proeminente. Ao ser detido, estava um pouco acima do peso - mas teria perdido 11 quilos na cadeia.
Maurício Sampaio, Atlético-GO, Valério Luiz (Foto: Sebastião Nogueira/O Popular)Maurício Sampaio nega que tenha mandado matar Valério Luiz (Foto: Sebastião Nogueira/O Popular)
Maurício Sampaio chegou ao Atlético-GO em 2005. Antes, não era uma figura das mais conhecidas no clube. Foi convidado a entrar na diretoria por Marco Antônio Caldas, atual presidente do Conselho Deliberativo do Dragão. Assumiu como vice de Valdivino José de Oliveira. E ajudou a tirar o clube da Série C e transportá-lo para a Série A, de onde foi rebaixado em 2012, quando Maurício já estava fora do clube - e já era investigado pelo assassinato de Valério Luiz.
A saída ocorreu por uma desavença que escancara o poder financeiro de Sampaio. Ele pegou, em seu nome, empréstimos milionários para o Atlético-GO, que ficou de devolver o dinheiro quando recebesse as cotas de televisionamento. O acordo não foi cumprido. À polícia, Maurício disse que o clube lhe deve cerca de R$ 4 milhões.
O nome do ex-dirigente foi citado repetidas vezes em depoimentos durante a investigação. Especialmente familiares e colegas alertaram a polícia sobre a rusga que Valério tinha com Maurício. Mas ele não foi o único representante do Atlético-GO chamado a depor. O clube foi parar nas páginas policiais com a presença de outros nomes na delegacia para esclarecimentos: o presidente Valdivino José de Oliveira, o diretor de futebol Adson Batista, o diretor de relações públicas Wellington Urzêda (um tenente-coronel muito próximo a Maurício e comandante de outros dois suspeitos do crime na polícia).
Após meses de análises, porém, Maurício Sampaio foi a única figura da diretoria rubro-negra indiciada pela polícia. Ele é acusado de encomendar o assassinato de Valério Luiz. Para isso, segundo o inquérito, contou com a ajuda de um motorista, que mora em um terreno de sua propriedade, chamado Urbano de Carvalho Malta, e de dois policiais militares que faziam "bicos" como segurança para o ex-dirigente em dias de jogos: Ademá Figueredo, apontado como autor dos disparos, e Djalma da Silva. A eles, a acusação soma o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier, o Marquinhos, que teria cedido moto, capacete e roupas para Figueredo executar o jornalista.


Dos cinco indiciados, apenas o açougueiro confessou participação em um crime que não cessa de envolver Goiânia. Nesta quarta-feira, na segunda reportagem sobre o caso, saiba como é a relação do quinteto acusado pelo crime, conheça detalhes da investigação, acompanhe trechos dos depoimentos e veja como a defesa de Maurício Sampaio pretende provar a inocência dele.

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