No momento em que estamos colhendo alguns frutos do nosso trabalho de educação e prevenção a violência junto aos componentes da Torcida Jovem do Sport, a partir de várias ações sociais, recebemos (via imprensa) a informação de que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrou com uma ação civil pública na Justiça do Estado (criada pelo promotor Ricardo Coelho) solicitando a extinção da Torcida Jovem do Sport, por considerar a nossa instituição uma “organização criminosa”. Afirmativa sem consistência, apenas baseadas em dados gerais dos eventos esportivos.
O promotor tenta associar a Torcida a uma série de crimes a partir de elementos frágeis, típicos do senso comum, sobretudo, porque a Jovem não tem poder de polícia para evitar eventuais problemas típicos de todos grandes eventos com grandes aglomerações e muito menos responsabilizada por eles.
A nossa parte temos feito, infelizmente, ainda sem o apoio MP que não nos procura nem na hora de pedir punição. Porém, temos grande interesse em ter o MP como um dos nossos parceiros na realização de ações educativas e preventivas. Desde o último incidente, ocorrido no clássico (Sport x Santa Cruz) no primeiro semestre 2012, não tivemos mais nenhum registro de atos de violência envolvendo a torcida. Muito pelo contrário, estamos em destaque pela realização de algumas ações sociais.
É importante considerar que apesar da fase complicada do Sport, perto do rebaixamento a série B, nenhum incidente foi registrado envolvendo nossa torcida por dano ao patrimônio do clube ou público. Sempre estamos apoiando o clube nos jogos e até nos treinos.
Para nós o pedido de extinção é descabido pelo momento que vive a Torcida Jovem do Sport e, sobretudo, por não ser a solução para os problemas. Estamos abertos a parcerias. Acreditamos no diálogo e queremos construir ações junto a MP, a FPF, ao Jetepe, a imprensa, o Clube… para fortalecer a cultura de paz nos estádios.
DIRETORIA ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA TORCIDA JOVEM DO SPORT.
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