sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mais Um Policial Federal Que Trabalhou Na Operação Monte Carlo é Morto no DF

Wilton Tapajós Pode ter sido Morto Por Queima de Arquivo
Um escrivão da Polícia Federal que trabalhava com agente Wilton Tapajós, assassinado na última terça-feira, foi encontrado morto no Conjunto 3 do Jardim Botânico, área nobre do Distrito Federal, por volta das 17h desta quinta-feira, 19. As informações são do Correio Braziliense. Por enquanto, a tese usada pela polícia é de suicídio.
O agente Wilton Tapajós foi assassinado a tiros no cemitério de Brasília. Ele atuou na linha de frente das investigações que desarticularam a máfia que explorava caça-níqueis e jogos de azar em Goiás. Coube a Tapajós acompanhar ações de Lenine Araújo de Souza, um dos principais auxiliares do contraventor Carlinhos Cachoeira, e também de policiais militares e civis, que faziam parte da organização criminosa desmantelada pela Operação Monte Carlo. Tapajós era político e foi candidato a Deputado Distrital e apoio o PT para governo do Distrito Federal. Era um agente Federal e político trabalhando em uma investigação que envolvia políticos. Wilton Tapajós pode ter sido morto em uma queima de arquivo da própria Polícia Federal que agora chama pra si a responsabilidade de investigar o crime. Estranho e conveniente! O que Wilton Tapajós teria de tão importante pra falar e que o povo não poderia saber?

A Polícia Federal, que participa das investigações com a Polícia Civil e prepara-se para assumir totalmente o inquérito, trabalha com a hipótese de que o crime seria vingança de membros da quadrilha, ou queima de arquivo.

Nenhum comentário: