Acreúna, cidade com cerca de 20 mil habitantes, fica a 150 km de Goiânia, definitivamente não tem estabilidade politico administrativa, como consequências, a população sofre com a falta de infra-estrutura e tem que conviver com serviços públicos precários e ruas esburacadas.
Na cidade vários grupos políticos se revezam em denunciantes e denunciados, não importa o partido politico ou a pessoa que esteja no poder. A instabilidade política e administrativa nos últimos anos tem levado a cidade a um retrocesso na geração de empregos e crescimento econômico.
Entra prefeito, sai prefeito e os métodos políticos não mudam. Quem está no poder é denunciado e quem está na oposição é o denunciante da hora, que depois passa a ser denunciado. O círculo vicioso se instalou na cidade sob a anuência do Ministério Público e poder judiciário, que incentivam a pratica do denuncismo e são co-responsáveis pela instabilidade politico administrativa na cidade.
Prova disso foi a denuncia do Ministério Público, acolhida pelo Juiz de Direito que afastou do cargo o ex-prefeito Rogério Sandim. Denuncia que não prosperou nas instâncias superiores. Sandim foi considerado inocente, mas já havia sofrido as consequências da denuncia infundada do Ministério Publico e foi cassado pela Câmara Municipal em consequência da pratica do denuncismo do MP.
Quem vai pagar o prejuízo politico, financeiro e pessoal da denuncia quem não prosperou, mas que provocou sérios danos as pessoas e a própria cidade?
Esse mesmo Ministério Público que agora, novamente com uma denuncia frágil e inconsistente pede o afastamento do prefeito Edmar Neto, provocando novamente a instabilidade política no município, precisa ser mais criterioso e cuidadoso ao apresentar uma denuncia para afastar do cargo alguém eleito legitimamente pela população. Em Acreúna está instalada a Ditadura do Poder Judiciário que adotando a pratica do denuncismo barato revoga a vontade do povo com uma simples canetada.
Não é a primeira vez que chamo a atenção do Conselho Nacional de Justiça para o que acontece na cidade de Acreúna como podem conferir na matéria publicada em 24 de novembro de 2014 com o título -
Acreúna- Justiça ou Perseguição .
Vou repetir as minhas palavras para mostrar que tanto naquele caso como agora estou tendo o mesmo posicionamento e sendo coerente, sem me deixar levar por paixões políticas.
"A Justiça não é cega, não é surda-muda, não é burra mas pode muitas vezes ser injusta. A justiça quando usada para perseguir, beneficiar ou aplicada seletivamente não é justiça.
O que acontece na cidade de Acreúna merece ser olhado com atenção pelo Conselho Nacional de Justiça.
O prefeito eleito na última eleição, Rogério Sandim, foi afastado do cargo por 180 dias, pelo juiz de direito Reinaldo Dutra sob argumento de que precisava afastar o prefeito do cargo, para investigar melhor um suposto caso de improbidade administrativa, atendendo solicitação da Promotora do Ministério Publico Anna Edesa.
Que a nossa legislação não é boa isso é sabido por todos, mas em qualquer situação onde primeiro se pune para depois investigar se foi mesmo cometido crime, não me parece ser a forma correta de fazer justiça, principalmente porque ao ser afastado, o prefeito já está punido duplamente: Por deixar o cargo e por desgate politico."
O poder Judiciário não está acima do poder Executivo e nem do Legislativo. O poder judiciário deixa de cumprir o seu papel como aplicador das leis, quando promove ações que comprovadamente geram injustiças e prejuízos a comunidade.
A denuncia que afastou o prefeito Edmar Neto é frágil, quem está dizendo isso é alguém que sempre condenou as práticas de Edmar Neto, portanto, posso falar com isenção política. Provavelmente a decisão do magistrado será reformada em instância superior e mais uma vez o caos políticos administrativo e insegurança jurídica estará instalada em Acreuna.
Mesmo que a decisão não seja reformada, a presença do vice prefeito no cargo de prefeito, deve ser curta, pois existe uma ação que tramita na Justiça Eleitoral para cassar a chapa de Edmar Neto e Claudiomar e se ocorrer o afastamento definitivo de Edmar Neto, essa ação deve ser acelerada e uma nova eleição marcada para começar tudo novamente com o patrocínio do Ministério Público.