segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Barcelona Perde Para a Fiorentina

Era só um amistoso, mas Filippo Bernardeschi poderá um dia contar aos netos que foi decisivo em uma vitória contra o Barcelona. Com dois gols do atacante, a Fiorentina superou os catalães por 2 a 1, em casa, em amistoso válido pela International Champions Cup. Luis Suárez marcou para os visitantes no estádio Aretmio Franchi, em Florença.

O jogador de 21 anos abriu o placar ao completar de cabeça um cruzamento de Borja Valero vindo da direita, logo aos quatro minutos. Bernardeschi voltou a balançar a rede aos 12. Joaquín tocou da direita para o meio da área, e o atacante chutou no contrapé do goleiro Ter Stegen.

O Barça descontou cinco minutos mais tarde. Rakitic fez passe pelo alto para a área, Suárez protegeu da marcação e concluiu para o alvo. Apesar do início agitado, o placar não seria mais movimentado até o apito final.

Usando um time repleto de reservas, o técnico Luis Enrique ainda não contou com Lionel Messi, Javier Mascherano, Neymar e Daniel Alves, que tiraram as férias mais tarde por terem disputado a Copa América.

Agora, a Fiorentina voltará a campo na quarta-feira, quando visitará o Chelsea em Stamford Bridge, às 16h (de Brasília), pela International Champions Cup. Já o Barcelona irá a campo apenas em 11 de agosto (terça-feira), às 15h45, quando enfrentará o Sevilla no estádio Boris Paichadze, em Tbilisi, Geórgia, pela Supercopa da Europa. 

Polícia Norueguesa Só Disparou Duas Balas em 2014, e Ninguém Morreu

Policiais na cidade de Bergen, na Noruega(Stock/Getty Images)
Em um período de 12 anos, somente duas pessoas morreram em tiroteios policiais na Noruega, um país que é exemplo de segurança e estabilidad


A polícia da Noruega disparou suas armas somente duas vezes no último ano - e ninguém ficou ferido - apontaram novas estatísticas divulgadas pelo jornal britânico The Independent, que revela o baixíssimo uso de armas no país. Em 2014, os oficias noruegueses sacaram suas armas somente 42 vezes, número mais baixo desde 2002. Somente duas pessoas foram mortas em tiroteios policiais nesse mesmo período de 12 anos.


A maior parte dos policiais na Noruega, assim como em países como Grã-Bretanha, Irlanda e Islândia, fazem suas patrulhas desarmados e carregam suas armas somente em circunstâncias especiais. Na Grã-Bretanha, somente uma pessoa foi atingida por policiais em 2014. A Islândia, outro exemplo de estabilidade mundial - foi considerado o país mais seguro do mundo pelo Índice Global da Paz 2015, elaborado pelo Instituto para Economia e Paz - teve sua primeira vítima morta em uma operação policial armada no final de 2013, em um subúrbio de Reykjavik, capital do país.


Já nos Estados Unidos, onde os oficiais andam armados a todo o tempo, 547 pessoas foram mortas só durante o primeiro semestre de 2015, 503 com tiros de armas de fogo. Nos primeiros 24 dias desse ano, a polícia americana matou 59 pessoas, número maior do que o registrado na Inglaterra e País de Gales nos últimos 24 anos, que é de 55 vítimas. Mesmo que as populações totais desses países sejam bastante distantes, os cidadãos americanos ainda estão 100 vezes mais sujeitos a serem atingidos por tiros de armas policiais do que os britânicos.


O Brasil também sofre atualmente com muitos problemas de violência policial. Segundo os dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1.890 pessoas foram mortos por policiais brasileiros em 2012. No mês de junho, o governo dos EUA divulgou seu relatório anual sobre a situação global dos direitos humanos e no capítulo referente ao país criticou o uso excessivo da força policial e as condições carcerárias nacionais. Em outro documento, elaborado pela organização Human Rights Watch, fica evidente a preocupação com a tortura, maus-tratos, execuções extrajudiciais e outras práticas policiais. A organização aponta também que as autoridades têm feito esforços para conter a violência da polícia, mas que os resultados dessas ações ainda são bastante pequenos.


(Da redação)

'Só Sei Quem é o Lulinha Por Foto na Internet’, Diz Presidente da JBS-Friboi

 Wesley Batista diz que no Brasil há uma dificuldade em aceitar que empresários podem ser bem sucedidos sem a ajuda de padrinhos políticos  (Foto: BBC)Em entrevista à BBC Brasil, Wesley Batista, CEO da maior empresa privada do Brasil, explica lógica das doações de campanha e desmente boatos de que Lulinha seria seu sócio: 'Só sei quem ele é por foto na internet'.


Da BBC

A empresa JBS, dona da marca Friboi, há algum tempo já é a maior produtora de carne bovina e a maior processadora de proteína animal do mundo. Mas desde o ano passado, acrescentou mais um título à sua coleção de superlativos. Após um aumento de 30% nas vendas, superou a Vale para se tornar a maior empresa privada do Brasil.

Wesley Batista diz que no Brasil há uma dificuldade em aceitar que empresários podem ser bem sucedidos sem a ajuda de padrinhos políticos (Foto: BBC)

A diversificação geográfica e de produtos explica a resiliência à estagnação da economia brasileira, segundo o presidente da empresa, Wesley Batista. Parte das operações da JBS está nos EUA, o que significa um grande faturamento em dólar. Além disso, se a crise faz o brasileiro deixar de comer carne bovina, impulsiona o consumo de frango – também produzido pela JBS.


Fundada pela família Batista em Anápolis, Goiás, a JBS tem uma história de sucesso incontestável, mas permeada por algumas polêmicas. Hoje, também é a maior doadora de campanha do país, tendo contribuído com mais de R$ 300 milhões só nas eleições de 2014.

Qual o objetivo das doações? "Fazer um Brasil melhor", promete Batista, em entrevista exclusiva à BBC Brasil. Mas se o objetivo é esse, investir em político não é arriscado? "Sem dúvida", admite, acrescentando que o risco "faz parte".
Em uma conversa na sede da empresa, em São Paulo, Batista falou sobre a relação da JBS com o BNDES, a Lava Jato e os rumores de que o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis da Silva, conhecido como Lulinha, seria um sócio oculto de sua empresa. Confira:
BBC Brasil - Pedi para um taxista me trazer na JBS e ele perguntou: A empresa do Lulinha? Qual a origem desses rumores?
Batista - (Risos) Vamos ter de fazer uma reunião com taxistas, porque já ouvi isso de muita
gente. Talvez organizar um evento com o sindicato para eles pararem com essa palhaçada. Essa conversa é absurda e sem nexo. É difícil dizer de onde saem (esses rumores). A impressão que temos é que foram plantados em campanhas por adversários políticos (do PT). Parece que foi um site específico…
Mas não é só isso. Nossa empresa tem uma história. Meu pai começou esse negócio do nada, sessenta e poucos anos atrás. Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada. Trabalhou duro, fez uma reputação. E, sem falsa modéstia, somos bem-sucedidos no que fazemos.
Não sei se é um tema cultural, mas se você pesquisar vai achar vários empresários bem-sucedidos acusados de receber ajuda. Parece que no Brasil há uma dificuldade de se reconhecer que alguém pode crescer por ser competente ou por força do seu trabalho - e não por sorte ou porque é testa de ferro ou sócio de alguém.
'Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada'
BBC Brasil - Como assim?
Batista - Há quinze anos, em Goiás, quando éramos muito menores, você ia achar muitos taxistas dizendo que (a JBS, na época Friboi) era do Íris Rezende, que foi governador do Estado várias vezes. Era parecido com essa história do Lulinha. Sempre crescemos muito e as pessoas tinham de achar uma justificativa: "como eu não cresço e o outro cresce?".
Aqui neste lugar (sede da JBS) funcionava o escritório do Bordon, que chegou a ser uma das maiores empresas de carne bovina do Brasil. O Bordon por muitos anos "foi" do Delfim Neto (ex-ministro da Fazenda). Quer dizer, foi enquanto ia bem. Quando começou a ir mal ninguém mais falava que era do Delfim.
Talvez isso (rumores) tomou uma proporção maior pelo tamanho que a empresa ganhou. E em função das redes sociais. Mas o que a JBS tem feito é fruto do trabalho e das pessoas competentes que tem aqui dentro.
BBC Brasil - Como é sua relação com Lula?
Batista - Lula foi presidente por oito anos. Só o encontrei uma vez nesse período, em uma reunião setorial no palácio, com 30 pessoas na sala, ministros, CEOs, etc. Não tenho certeza sobre meu irmão (Joesley Batista), mas acho que ele nunca encontrou o Lula quando ele era presidente. Fomos conhecê-lo depois, porque nos chamaram no Instituto Lula justamente para explicar isso (os rumores). Eles perguntaram: "Que diabos é isso? São vocês que estão falando isso?" Respondemos: "De jeito nenhum, presidente Lula, achamos isso um negócio sem pé nem cabeça."
No total, encontrei o Lula três vezes depois que ele deixou a Presidência. Teve um evento de uma revista em um hotel. Sentei na mesa, ele estava almoçando. E teve outra vez em uma inauguração de alguma coisa. Essa é a relação. É muito distante.
BBC Brasil - E com o Lulinha?
Batista - Nunca vi o Lulinha na minha vida. Sei quem ele é por foto na internet. Um amigo um dia falou: "Wesley, ele é parecido com você". Eu respondi: "Tá louco!" Aí fui olhar. Mas nunca apertei a mão do Lulinha. Meu irmão encontrou ele uma vez em um evento social, uma festa. Uma pessoa que estava lá ainda brincou: "Vem cá que eu vou te apresentar teu sócio. O sócio que você não conhece…". Aí meu irmão disse: "Rapaz… o povo fala que somos sócios e nunca nem tinha te visto".
BBC Brasil - Outro tema polêmico são os recursos que a JBS recebeu do BNDES.
Batista - Aí temos outro mito descabido. Ouço constantemente que a JBS recebe dinheiro subsidiado do BNDES. As pessoas não se dão ao trabalho (de conferir). A JBS não recebe empréstimos do BNDES. Ponto. Isso é público. A JBS não deve um centavo ao BNDES. Público. Para não falar que não deve um centavo, deve 40 e poucos milhões de reais, que veio de aquisições que fizemos, da Tyson e da Seara.
BBC Brasil - Mas a empresa recebeu aportes via BNDESPar (o braço de participações do BNDES. Ele compra ações de empresas. Não faz empréstimos, mas se torna 'sócio' das companhias).
Batista - A JBS vendeu participação acionária para o BNDESPar, que participa em 200 ou mais empresas. E importantíssimo: depois que a JBS já tinha capital aberto. A transparência foi total. Além disso, se formos olhar o investimento que o BNDESPar fez e o que tem hoje, eles tiveram um resultado extraordinário. Provavelmente, um dos melhores da sua carteira. No que diz respeito ao valor (dessas operações) também existe um engano tremendo, (uma confusão) do que foi compra na JBS e em empresas que depois viemos a adquirir. O total de aportes na JBS foi da ordem de 5 bilhões de reais. Eles compraram isso em ações que hoje, felizmente, valem muito mais.
BBC Brasil - A JBS seria desse tamanho não fosse a ajuda do BNDES na fase quente de aquisições para a empresa, 2007, 2008, 2009?
Batista - Primeiro, a gente não acha que foi ajuda. O BNDES não nos ajudou. Ele fez um negócio e nós fizemos um negócio. E nós entregamos. Ajudar é quando você dá um dinheiro e não cobra. Por outro lado, de forma nenhuma podemos dizer que a participação do BNDES não foi importante. Como os outros acionistas, eles foram importantes para a JBS emitir ações, levantar equity.
É difícil responder o que teria sido sem o BNDES. Há fundos soberanos em vários países e teríamos corrido atrás de interessados. Mas não dá para garantir que teríamos atraído outros fundos.
BBC Brasil - O BNDES é um banco público. O que a aposta na JBS trouxe de resultado para a sociedade?
Batista - Se for o caso, a sociedade precisa discutir o papel do BNDES, não o fato do banco
investir na JBS ou na Vale. Hoje politizaram esse debate e a discussão política não cabe a nós. Em vários lugares do mundo você tem bancos de desenvolvimento que atuam de forma semelhante. O BNDES tem uma gama de objetivos ampla, que vai desde a questão social e econômica ao desenvolvimento do mercado de capital brasileiro – e a JBS é hoje uma das companhias mais valiosas nesse mercado. Toda a sociedade ganha com um mercado de capital fortalecido.
Além disso, há a questão a internacionalização. Hoje, o Brasil tem uma presença no território americano muito mais expressiva que há 10 anos. Só a JBS tem 70 mil funcionários nos EUA. E isso não pesa nas relações de país a país? Sem dúvida.
Também contribuímos para a formalização de nosso setor e da cadeia pecuária. A indústria frigorífica do país era informal e já deu prejuízos astronômicos. Hoje, tem três empresas listadas em bolsa, com transparência. O setor se profissionalizou.
BBC Brasil - Não falta uma abertura maior das informações do banco? O TCU já pediu para acessar dados sobre os acordos com a JBS...
Batista - É difícil opinar. Acho que isso tem mais a ver com um debate político. É usado como gancho desse debate.
BBC Brasil - Mas a JBS apoia uma abertura maior dos termos dos acordos? O banco alega que isso prejudicaria as empresas.
Batista - É difícil falar. O TCU não nos pediu nada. Eles pediram ao BNDES. Não temos conhecimento, no detalhe, de que tipo de informações estão pedindo. A maioria das coisas já é pública. Quanto a JBS deve ao BNDES? Divulgo isso em minha demonstração de resultado. Quanto ele comprou de participação acionária? Quanto valia quando ele comprou e quanto vale agora? Tudo é público.
BBC Brasil - Talvez: quais os critérios para a escolha da JBS? Por que não o frigorífico X ou Y?
Batista - Não vou responder pelo BNDES, mas às vezes pode ser porque, naquele momento, foi a JBS que foi atrás, que bateu na porta. A JBS não tem como opinar.
BBC Brasil - Delatores da Lava Jato têm relatado como doações de campanha foram usadas para abrir portas. A JBS é a maior doadora de campanha no Brasil. O que espera conseguir com essas doações?
Batista - Está se criando uma imagem de que a doação de campanha existe porque há alguma contrapartida. Mas não é assim, você não pode generalizar. Há setores e setores. Primeiro, a JBS não tem negócios com o governo, não faz obra e não vende (para o governo). Se vende é coisa insignificante para alguma prefeitura, talvez merenda escolar. Não é uma empresa cuja atividade depende desse relacionamento. Nem tem dinheiro a receber.
Por que doação de campanha? Primeiro porque esse é o modelo brasileiro. As campanhas são financiadas com doações privadas. E o que você espera? Espera que o Brasil seja melhor. Para a JBS um país melhor tem um valor financeiro gigantesco. Por que a JBS participa em doações de campanha? Porque acredita que, participando, tem condições de apoiar partidos e pessoas que, se ganham, podem contribuir para a gente ter um país melhor. E com um país melhor, automaticamente, a JBS tem um ganho de valor extraordinário.
BBC Brasil - Mas a JBS doa tanto para o governo quanto para a oposição. Qual a lógica disso? Vocês acham que qualquer um que ganhe, o país melhora?
Batista - Não é assim… A bolsa brasileira é de 50 mil pontos. Se fosse de 80 mil pontos, a JBS valeria 50% a mais, ou 25 bilhões de reais (a mais). Então você tem um negócio relevante. Aí você diz, "mas a JBS doou pra um e para outro". É verdade. Tem um defeito no modelo brasileiro. São tantos partidos que você não quer ficar rotulado como um cara que tem partido. Não temos partido. Por exemplo, o finado Eduardo Campos era um político no qual achávamos que valia investir. Era promissor …
BBC Brasil - Se você doa para políticos que concorrem entre si, não parece estar identificando os 'promissores'.
Batista - Idealmente, você deveria escolher alguns. Mas ninguém quer ficar rotulado como "aliado" ou "opositor". A gente sempre fala para qualquer político que vem aqui: não somos políticos, somos empresários. Queremos contribuir apoiando bons políticos, mas não temos lado. Não é uma questão de escolha.
BBC Brasil - Se o objetivo é um Brasil melhor, o investimento em político não é arriscado? Não seria melhor um instituto de combate à pobreza ou algo do tipo?
Batista - Sem dúvida é arriscado. Temos investimentos em outras áreas (sociais). Dentro dessa sede da empresa, há uma escola com 600 alunos, porque acreditamos que o maior gap que o Brasil tem não é infraestrutura, é educação.
É um investimento arriscado, claro. Investimos alguns milhões no Eduardo (Campos). Investimos em alguns partidos ou políticos que depois olhamos e falamos: "Poxa, erramos. Era melhor o outro candidato". Isso faz parte. Se eu soubesse e pudesse só acertar…
BBC Brasil - Tivemos o escândalo do HSBC recentemente. O que leva alguns grandes empresários a colocarem a reputação em risco para sonegar imposto?
Batista - Acho que não há uma ou duas ou três explicações. Cada caso é um caso. Às vezes fico vendo empresas que pagaram para receber dinheiro (ao qual tinham direito) do governo. É errado, claro. Não tem de pagar ninguém. Mas é difícil julgar porque às vezes a pessoa precisa do recurso. Fica entre a cruz e a espada e acaba indo para o caminho incorreto para salvar a empresa. É preciso ver em que circunstâncias o sujeito fez isso. Não estou falando do funcionário público ou político que recebeu propina, porque eles estão ali para prestar um serviço público. Também tem empresários e empresários. Mas é difícil julgar.
BBC Brasil - O senhor parece estar se referindo à Lava Jato. É isso?
Batista - De novo, acho que tem casos e casos. Pode ter casos em que (o empresário) fez errado, que corrompeu o corrompido, que foi iniciativa da empresa. É horrível. Não que de outra forma não seja horrível. Mas generalizar não é correto. Tem bons empresários e maus empresários. Boas empresas e más empresas. E também é preciso ver as circunstâncias em que as coisas aconteceram. Não dá para sair julgando. O Brasil precisa de um amadurecimento, até da imprensa. Há uma imprensa cuidadosa, mas outra que emite opinião sem fatos e dados suficientes.
BBC Brasil - Por exemplo?
Batista - Nós tivemos dois casos nesse sentido, que mostram que não dá para sair julgando. Fizemos um pagamento da compra de um frigorífico em Ponta Porã e um centro de distribuição no Paraná em uma conta, porque a pessoa mandou (fazer o depósito) contra ordem de terceiro. A conta estava no meio da Lava Jato. Foi um barulho (sem propósito)…
BBC Brasil - O outro (caso) diz respeito a anotação (encontrada em uma planilha) de Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras e delator da Lava Jato)?
Batista - Ele fez uma anotação numa agenda, ou sei lá no que. "J&F (holding controladora da JBS): tantos mil pra mim, tantos pro fulano". Na operação, a Polícia Federal pegou isso e saiu (na imprensa) algo que fazia parecer que a JBS fez um negócio (ilícito).
Na prática, foi algo tão descabido: uma pessoa que conhecia meu irmão ligou para ele um dia e disse que tinha um amigo que queria vê-lo para oferecer uma empresa. Normal no mundo empresarial. Meu irmão falou: "Tudo bem, traz seu amigo para falar com um diretor meu". Essa pessoa era o Paulo Roberto Costa, que foi lá oferecer a Astromarítima. Ele estava pensando em ganhar corretagem (com a venda da empresa), o que também é normal, desde que ele declare essa comissão. A proposta não interessou. Mas nesse meio tempo o cara deve ter feito a continha: "Se eu vender, recebo tanto." Virou um negócio que "meu Deus".
Também confundiram os nomes. Esse amigo do meu irmão tinha o primeiro ou segundo nome igual ao de um executivo da OAS preso. A imprensa deduziu que era a mesma pessoa. Isso tudo já está explicado. Mas cria-se um negócio não concreto, um julgamento de valor. Opinar quem fez e quem não fez na Lava Jato é para os procuradores, juízes e investigadores.
BBC Brasil - Com a desaceleração da economia, há o medo que o Brasil reverta os ganhos sociais dos últimos anos. Há quem defenda que os ricos poderiam pagar mais impostos para aliviar o impacto do ajuste sobre os pobres. Sua família está no topo da pirâmide social brasileira. O que acha?
Batista - Pergunta difícil. Essa você pegou pesado. Olha, isso não é uma novidade. Em vários países, quem tem mais paga mais. Nós temos uma situação específica do Brasil. Já temos uma das maiores cargas tributárias do mundo… e aí é que eu acho que está o debate. Não é se se cobra mais de quem tem mais e menos de quem tem menos. Já temos impostos demais e os impostos aqui são muito complicados. Além do custo de pagar, o custo de administrar, isso é monstruoso. Nossa companhia nos EUA é tão grande quanto no Brasil, mas temos aqui dez vezes mais pessoas envolvidas com a questão dos tributos. O foco deveria ser simplificar esse troço.
BBC Brasil - Os processos trabalhistas são o tema de muitos comentários negativos contra a JBS nas redes sociais. O que vocês estão fazendo para diminuir isso?
Batista - Muita coisa. Cada dia mais. Temos uma área de compliance trabalhista composta por engenheiros de segurança do trabalho, ergonomistas, advogados, um grupo multifuncional que vai de fábrica em fábrica. Lógico que não somos perfeitos. Temos problemas, mas isso às vezes é superdimensionado. Dado o universo que a JBS trabalha, a quantidade de fábricas, nossos indicadores são bons. Temos 120 mil funcionários no Brasil. É claro que não queríamos ter problema nenhum. Nenhum acidente. A gente trabalha para isso. Mas, infelizmente, às vezes tem alguns casos.

Revista Veja Se Baseou Em Extrato Bancário Falso Para Acusar Romário de Ter Conta Milionária na Suíça

Desde quando a Veja veiculou a reportagem "Romário tem conta milionária na Suíça - e não a declarou ao Fisco", o senador Romário Faria (PSB-RJ) vem se posicionando com relação às informações. De acordo com ele, que viajou para Genebra, na Suíça, a fim de saber mais detalhes obre o caso, a conta não existe. Desde a data, o político tem cobrado explicações por parte da publicação e dos repórteres responsáveis apuração. Em seu último post, o ex-jogador pediu para que as fontes sejam reveladas.

Publicada na versão impressa e online de Veja na última semana, a reportagem afirma que o senador socialista teria uma conta no banco suíço BSI, com sede em Lugano, no valor de 2,1 milhões de francos suíços, valor equivalente a cerca de 7,5 milhões de reais. Os jornalistas Thiago Prado e Leslie Leitão, que assinam o conteúdo, falam no texto sobre o extrato que consta o crédito. "A conta não declarada na Suíça passa a ocupar o topo da lista de enroscos financeiros de Romário em tempos recentes", afirma a dupla em parte da matéria.

Romário escreveu em sua página no Facebook que aguarda a resposta dos repórteres, editores-executivos e de do diretor Eurípedes Alcantara sobre o extrato "falso de banco" usado como base para a reportagem. "Avisei aos repórteres Thiago Prado e Leslei Leitão que era mentira, mas mesmo assim eles levaram a matéria adiante, assumindo a responsabilidade da publicação. Então, eles devem responder agora. De onde veio o documento? Está mais que na hora dos veículos de imprensa, tão essenciais para nossa democracia, assumirem a responsabilidade pelas informações publicadas. Neste caso, sendo um documento falso, o sigilo da fonte não é garantido. Ou eles revelam qual a origem do documento, ou respondem por calúnia e falsificação de documentos!".

Até o fechamento desta reportagem, Romário fez alteração no texto do post. A versão atual não fala mais sobre a possibilidade de "não processar a publicação". 

Empate Em Curitiba Deixa o Goiás no Vermelho


O temor pela derrota em confronto direto na luta contra o rebaixamento fez o confronto de Coritiba e Goiás, neste domingo, render mais bocejos do que chances de gol. O horário matutino atraiu 27 mil pessoas ao Couto Pereira, mas o Coxa não respondeu em campo à empolgação das arquibancadas e acabou vaiado no apito final. A frustração só não foi maior porque Evandro arrancou empate em 1 a 1, no último minuto, após Liniker ter aberto o placar.

A igualdade pouco ajuda ambas as equipes nas últimas colocações do Campeonato Brasileiro. Passadas 16 rodadas, tanto Coritiba quanto Goiás amargam a zona de rebaixamento. A equipe coxa-branca soma apenas 11 pontos e deve ver a distância para a saída do calvário aumentar até o final da rodada. O compromisso seguinte é fora de casa contra o Santos, no sábado.

O Esmeraldino está um pouco melhor, com 13 pontos, mas vive situação muito parecida à medida que a sequência de rodadas sem vencer aumenta – já são quatro tropeços consecutivos. A chance de recuperação é contra o líder Atlético-MG, no próximo dia 9.

domingo, 2 de agosto de 2015

Manchester United Quer Bale


By Cleyton Carlos

Manchester United não desisteu de Gareth Bale ,e terá convencido Manchester United a fazer uma proposta Milionária de 115 milhões pelo o avançado Gales .Segundo escreve 'Sundays Express' o clube inglês estaria disposto a pagar 115 Milhões de Euros ao Clube merengue por Bale.No entanto, dificilmente Bale deixará os merengues, sendo o avançado galês uma das apostas de Rafa Benítez para a temporada 2015/2016. As más relações entre os clubes, depois das novelas deste defeso envolvendo o guardião dos red David De Gea e o jogador merengue Sergio Ramos, também poderão não facilitar um eventual negócio.lembrando que o contrato de bale como o real madrid e ate 2019,Então Gareth Bale não terminaria seu contrato.

Futuro do Pepe em duvida no Real Madrid



By Cleyton Carlos

O Real Madrid está a equacionar a situação de Pepe, que termina contrato no final da temporada, pelo que poderá negociar livremente com outro clube já em janeiro.

Segundo o jornal Marca, os 'merengues' ainda não estão certos da decisão de renovar o contrato do central português, já que Pepe tem já 32 anos e terá 33 no próximo verão.

A referida fonte lembra que a progressão natural de Raphael Varane fará do central francês titular absoluto do clube espanhol, ficando Pepe para segundo plano. Nesse sentido, e tendo em conta a idade do antigo jogador do FC Porto, Pepe poderá mesmo não renovar contrato.

Ronaldinho Não Brilha Mas Fluminense Vence o Grêmio

Ronaldinho Gaúcho não foi efetivamente brilhante, mas participou do jogo, iniciando o lance que terminou com o gol da vitória do Fluminense, 1 a 0 sobre o Grêmio, marcado por Marcos Júnior, neste sábado no Maracanã. Com o resultado, o clube das Laranjeiras dormiu provisoriamente no G4. Na realidade, o time gaúcho, que teve Wallace expulso aos quatro minutos da etapa final, pareceu satisfeito com o 0 a 0, e acabou castigado pela ousadia do carioca, que passou a atuar com vários atacantes.

Fluminense e Grêmio apresentaram estratégias distintas. O time carioca começou com pressa, mantendo Osvaldo, Gérson e Marcos Júnior na linha de frente, e Ronaldinho Gaúcho recuado, para dar suporte aos três. O gaúcho, mais cauteloso, tentava cadenciar a partida, aguardando espaços na retaguarda adversária, e evitando passes errados, para impedir que o dono da casa recuperasse a bola e o surpreendesse numa jogada de velocidade.

Mas os quatro homens citados não acertavam o posicionamento, e o Fluminense só criou uma chance, aos 22 minutos: Gérson dividiu com Tiago e Marcos Júnior, na sobra, chutou na zaga. Aos 24, Diego Cavalieri fez grande defesa, desviando a cabeçada de Erazo no travessão. Aos 37, Pedro Rocha, de frente, sem marcação, concluiu para fora. Aos 38, Osvaldo saiu machucado. E a entrada de Gustavo Scarpa não provocou mudanças. Logo, o Grêmio teve maior controle do duelo até o intervalo.

A etapa derradeira começou equilibrada. Aos quatro minutos, porém, Wallace, que já recebera o cartão amarelo, foi expulso, ao atingir Marcos Júnior. Enderson Moreira trocou Breno Lopes por Wellington Paulista. E o Grêmio recuou de vez, apostando nos contra-ataques. Na sequência, entrou Magno Alves na vaga de Gérson. A ordem era partir para cima.

Aos 31, Ronaldinho Gaúcho lançou Wellington Paulista, que tocou de cabeça para Marcos Júnior, que driblou Tiago e fez 1 a 0. Já no desespero, o Grêmio avançou, e Pedro Rocha desperdiçou ótima chance. E ficou assim.

Ronda Massacra Brasileira Bethe em 34 Segundos

Ronda atropela Bethe, consegue nocaute relâmpago e mantém cinturão
Campeã peso galo feminino ignora especialidade no chão, encara trocação de brasileira e conquista nocaute espetacular aos 34 segundos da luta principal do UFC 190

Carlos Antunes, Lazlo Dalfovo e Luis Fernando Coutinho - 02/08/2015 - 02:30 Rio de Janeiro (RJ)
Ronda Rousey manteve cinturão peso galo feminino (FOTO: Alexandre Loureiro/Inovafoto)

Foram pouco mais de quatro meses desde que o duelo entre Ronda Rousey e Bethe Correia foi anunciado para o Rio de Janeiro. Depois de muita expectativa, provocações e promoção, as rivais resolveram suas diferenças dentro do octógono no UFC 190, que aconteceu neste sábado, no Rio de Janeiro, e a americana atropelou a brasileira em disputa de cinturão eletrizante. Depois de começaram o confronto em ritmo acelerado na trocação, a campeã acertou um direto que apagou a brasileira aos 34 segundos do primeiro round e fez a atleta tupiniquim beijar a lona.

- Eu realmente queria nocauteá-la, minha mãe estava lá no corner comigo, foi ótimo. Foi um pouco irritante quando ela ficou jogando a bandeira do Brasil na minha cara. Mas não foi a minha luta perfeita. Minha postura poderia ter sido melhor, mas acredito que no final tudo correu bem. Agora eu vou curtir umas férias com a minha família aqui no Rio à partir deste domingo. Acredito que iremos à um jogo de futebol, não vejo a hora - declarou a campeã, logo após o triunfo, enquanto era aplaudida pelo público presente.

Bethe Correia foi a primeira a caminhar para o octógono. De cara fechada, a brasileira entrou ao som do funk "Beijinho no ombro". O público fez barulho e a recebeu de maneira calorosa. Logo depois, Ronda entrou com sua famosa música, chamada "Má reputação". Apesar de ouvir alguns gritos de apoio, a maior parte da torcida brasileira entoou o famoso "Uh, vai morrer" para a americana, algo inesperado depois do carinho demonstrado por alguns fãs durante a semana. Na hora da apresentação das lutadoras, o público se manteve de pé.
Ronda sorri após vitória por nocaute
 (FOTO: Alexandre Loureiro/Inovafoto)



Ronda nocauteou Bethe Correia no primeiro round (FOTO: Alexandre Loureiro/Inovafoto)



O confronto começou de forma espetacular. As duas partiram direto para a trocação, acertaram bons golpes uma na outra e eleveram ao máximo o clima da disputa de cinturão na arena. Depois de acertar alguns socos, Ronda chegou a ser abalada por Correia. A americana manteve o ritmo, buscou a derrubada, mas a brasileira a defendeu bem até que Rousey a encurralou na grade, desferiu nova série de socos e conseguiu nocautear Bethe de forma impressionante. O golpe foi tão poderoso que Correia caiu apagada no solo. Vitória por nocaute aos 34 segundos de luta.


sábado, 1 de agosto de 2015

Marconi Visita Autódromo em Dia de Provas da Fórmula Porsche

Acompanhado pelo presidente da Agetop, Jayme Rincon, e os secretários Joaquim Mesquita (Segurança) e Sérgio Cardoso (Articulação Política), o governador Marconi Perillo esteve neste sábado (1º), pela manhã, no Autódromo de Goiânia onde ocorreram as provas da 5ª Etapa da Fórmula  Porsche GT3 Cup, a primeira vez em Goiás, e de onde será dada a largada, neste domingo (2), da 23 ª edição do Rally dos Sertões.

O Rally dos Sertões é considerado o maior do mundo. Neste domingo, 2 de agosto, às 9 horas será dada a largada dos 183 participantes na disputa da principal prova off-road do país. De lá, os veículos saem em direção a Rio Verde, Itumbiara e São Simão, no interior de Goiás, e atravessam para Mato Grosso do Sul. O campeonato se encerra em Foz do Iguaçu, Paraná, no dia 8 de agosto, após percorrer 2.875,79 quilômetros de rodovias, estradas e trilhas.
As atividades começaram na quarta-feira, dia 27, com a abertura da área de box para preparação da estrutura necessária à realização da corrida, que nesses dias 1º e 2 de agosto está acompanhada pelo público.
O governador participou da premiação aos pilotos vencedores da primeira prova da Porsche GT3 Cup Challenge e percorreu os 1.600 metros da pista do Autódromo no Safety Car durante a largada da segunda corrida da manhã. Na reta dos boxes, o Safety Car alcança uma velocidade máxima de 220 quilômetros por hora, enquanto os carros Porsche que disputaram a corrida chegam a 288 quilômetros por hora.
Durante visita aos boxes, Marconi comentou que tanto a prova Porsche quanto o Rally dos Sertões são importantes eventos nacionais que divulgam o Estado de forma positiva. “Esses eventos fazem uma divulgação muito em conta do nosso estado, das nossas riquezas econômicas, culturais e do nosso turismo. Se tem algo que agrega valor em termos de marketing é o Rally dos Sertões”, comentou.
Durante sua estada no Autódromo, o governador  esteve acompanhado ainda do diretor-geral do Rally dos Sertões, Marcos Ermínio de Morais, e pelo presidente da Porsche GT3 Cup, Dener Pires.