A demissão do Repórter Paulo
Victor por parte da UCG/TV continua gerando muita discussão, principalmente por
se tratar de uma emissora da Universidade Católica de Goiás, onde seria inadmissível
pensar que tenha ocorrida a demissão para atender um pedido do assessor de
imprensa do Atlético-GO. Caso tenha
ocorrido coloca em xeque não somente a TV, mas a credibilidade da própria
universidade como instituição de ensino. A imagem da instituição ficará seriamente
aranhada por aceitar este tipo de ingerência e será um péssimo exemplo para seus
alunos. Não estou dizendo que isso aconteceu, mas só o fato da demissão tem ocorrido após uma discussão via twitter entre o repórter e o assessor, deixa margem para
que se levante tal hipótese. Se a demissão aconteceu por outros motivos como alega
o coordenador André Isac, errou no momento, faltou habilidade e bom senso na
hora escolhida. O momento escolhido para demissão foi inadequado e levanta
dúvidas sobre os verdadeiros motivos. Existe a informação não confirmada de um
suposto pedido de demissão escrito por Felipe Furtado. Se realmente este pedido
foi feito e aparecer, ficará não só a UCG TV desmoralizada, mas também a própria
Universidade. Sinceramente não acredito que este documento exista até que me
provem o contrário. Mas que a hora para a demissão foi inadequada isso foi e
não tem volta!
Nota de esclarecimento de André
Isac
Amigos, a saída de Paulo Victor se
deve exclusivamente a questões profissionais, em que nada, rigorosamente nada
tem a haver com o Atlético/GO. Jamais abriríamos mão de um funcionário por um
simples comentário sobre um vestiário ou uma briga com um assessor de imprensa.
Desentendimentos entre pessoas da imprensa e do futebol são normais, acontecem a
todo o momento. É irrelevante por ser tão corriqueiro. Na UCG/TV sou
coordenador e produtor, escalo os profissionais para os programas, cobertura de
treinos e de jogos. O "ato falho" dele foi de escrever, e depois
apagar, o comentário feito no Facebook do Erik Maravilha que havia recusado uma
escala minha para a cobertura da inauguração do vestiário do Atlético. Ele
passou uma informação que não era verdadeira que tinha afrontado uma ordem
minha porque achava que aquela notícia era uma bobagem. Achar que aquela
notícia era boa, ruim ou inútil era o direito dele, agora, se fosse escalado
ele teria que cumprir a escala. Nem sempre cobrimos o jogo que gostaríamos de
ver, a matéria que gostaríamos de fazer ou entrevistamos a pessoa que gostamos,
somos profissionais que temos a obrigação de levar a informação ao nosso público.
Sempre dizem no meio jornalístico "Escala não se discute". O fato de
criticar publicamente a emissora, que ele trabalha, por cobrir o evento também
não foi legal, mas não determinante. Não achei justo ele dizer que me
"peitou", dizendo: "fugimos do que somos mandados",
"não fui e não vou" e "não fui para outro companheiro ir".
A escala dele poderia ser consumada se o repórter titular da cobertura do
Atlético, Rafael Bessa, não pudesse ir. Imagine se um repórter da Globo,
Record, SBT, Rádio Difusora e de qualquer emissora do mundo divulga
publicamente uma informação falsa que recusou uma ordem superior para uma
simples cobertura, o que acontece? Esse fato, somado a outros, me levou a tomar
essa decisão. Gosto do Paulo Victor, mas não posso misturar as coisas, temos
outros funcionários, o tratamento tem que ser igual e a hierarquia deve ser
respeitada. Torço para que o PV seja feliz na sua vida profissional, tem muito
talento, é bom de rádio e esse ano descobrimos que é bom de TV, desejo que ele
continue crescendo na profissão, aprendendo a cada dia, ganhando maturidade e
fazendo sucesso. Já que o fato se tornou público e muitas informações estão
sendo distorcidas fico à disposição para o esclarecimento de qualquer dúvida.
