segunda-feira, 24 de março de 2025

Promotor Público Sandro Henrique Foi Denunciado na Corregedoria do MP Por Parcialidade e Favorecimento Político em Acreúna

Corregedoria do MP pode Abrir Processo Disciplinar Administrativo para Investigar Conduta do Promotor da Comarca de Acreúna acusado de atuação politica para favorecer atual prefeito.

Por Cleuber Carlos

Foi registarda na tarde desta quarta-feira, uma representação com o protocolo número  na Corregedoria do Ministério Público do Estado de Goiás, envolvendo o promotor de Justiça de Acreúna, Sandro Henrique Silva Halfeld Barros. A denúncia alega que o promotor estaria atuando de maneira política e com parcialidade, favorecendo o prefeito de Acreúna Claudiomar Portugal e perseguindo vereadores da oposição.

Segundo os acusadores, Sandro Henrique Barros estaria agindo em conluio com o prefeito, utilizando seu cargo para intimidar e perseguir legisladores que se posicionam contra a atual administração municipal. A denúncia foi formalizada pelo jornalista Cleuber Carlos que há anos acompanha a política local, que afirma que a atuação do promotor compromete a independência da Justiça e ameaça a democracia local.


O caso ganhou ainda mais repercussão após a circulação de um áudio no WhatsApp, atribuído ao vice-prefeito eleito de Acreúna, Adélio Neto,  afirmando que "mexeu os pauzinhos" com o promotor e o juiz para prender e cassar a candidatura do opositor Robson Rios. A gravação gerou um intenso debate nas redes sociais e acirrou ainda mais os ânimos na cidade, levando a comunidade a questionar a lisura das ações do governo municipal e do sistema judiciário local.

No áudio, Adélio Neto faz alegações graves, insinuando que tanto o promotor como o juiz da comarca estariam envolvidos em um esquema de favorecimento político, para garantir apoio político e perseguir adversários. O conteúdo da gravação tem gerado grande comoção e preocupação entre a população local, que agora cobra respostas das autoridades responsáveis. Sobre este aúdio, atribuído ao vice prefeito eleito Adélio Neto, ao que se sabe nenhuma providência foi tomada pelo promotor. O blog tentou ouvir o promotor sobre o assunto mas não obteve retorno. O espaço está aberto para que ele possa se pronunciar sobre o aúdio atribuído ao vice prefeito Adélio Neto. Cabe agora a Corregedoria do Ministério Público investigar o caso e acionamento do Conselho Nacional do Ministério Público para acompanhar as investigações.


O Ministério Público de Goiás, por meio da Corregedoria, avalia agora se  que abrirá uma investigação para apurar as denúncias feitas contra o promotor Sandro Henrique Silva Halfeld Barros ou vai empurar esse sujeira para debaixo do tapete. Outrora coorporativista a Corregedoria do MP tem agido nos últimos tempos com rigor em casos semelhantes, não apenas arquivando as denuncias com medo do que pode encontrar nas investigações. 

Neste caso em tela a Corregedoria deve  analisar com a devida seriedade, a fim de garantir a integridade do processo e assegurar que qualquer irregularidade seja devidamente tratada.

A acusação de que um promotor de Justiça poderia agir de maneira parcial, favorecendo um gestor político e perseguindo a oposição, coloca em xeque a confiança da população nas instituições locais e estaduais. A apuração do caso será fundamental para esclarecer as circunstâncias e as responsabilidades envolvidas, bem como para garantir a transparência e a justiça.


A comunidade de Acreúna e a opinião pública agora aguardam que as investigações avancem de forma célere e que os responsáveis, caso as acusações se provem verdadeiras, sejam devidamente responsabilizados.

Até o momento, o promotor Sandro Henrique Silva Halfeld Barros não se manifestou publicamente sobre as acusações. O prefeito Claudiomar Portugal também ainda não comentou o caso, que segue gerando grande repercussão e levantando questões sobre a ética e a imparcialidade no exercício das funções públicas na cidade.

Esse caso se soma a outros episódios de tensões políticas e denúncias envolvendo autoridades locais e é um lembrete da importância da transparência, da ética e da responsabilidade na atuação dos agentes públicos.

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