segunda-feira, 22 de maio de 2023

Equidade: Leadcomm anuncia meta de composição de 50% do board de gestão por mulheres até 2030

Índice atual é de 33%; iniciativa deriva do compromisso público da empresa com o Movimento Elas Lideram 2030, da Agenda 2030, da ONU, na busca da igualdade de gênero

A Leadcomm, empresa de segurança digital e de dados que atua no formato one-stop-shop, pretende ter até 2030 cerca de 50% de seus cargos de alta liderança ocupados por mulheres. Atualmente, esse índice é de 33%. O objetivo faz parte do compromisso assumido pela empresa ao assinar o Movimento Elas Lideram 2030

Criada pelo Pacto Global da ONU no Brasil, a iniciativa tem o objetivo de promover nas empresas brasileiras 11 mil mulheres para cargos de alta liderança até 2030 e ter pelo menos 150 lideranças de alto nível engajadas com esta ambição. O Movimento conta com ações de capacitação, como treinamentos e mentorias, e visa promover o engajamento da liderança em eventos de alto nível, produção de pesquisas e materiais de apoio para o setor privado. 

“Observamos em vários cenários a desigualdade de gênero, mas principalmente nas oportunidades de carreira e trabalho, em que as mulheres ainda sofrem discriminação, preconceito e assédio”, diz Ingrid Chiarini, Head de Pessoas. “Ao assinar o Elas Lideram 2030, reforçamos nossa defesa das estratégias ESG. Em 2022, já havíamos aderido ao Pacto Global da ONU, iniciativa para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção”, explica.

Ilton Duccini, CEO da Leadcommm, comenta que apesar de dispensar tratamento e salários iguais entre os gêneros, a empresa faz parte do mundo da cibersegurança, em que as mulheres representam apenas 20% da força de trabalho, segundo um estudo do Center for Cyber Safety and Education. “É um mercado com grande escassez de profissionais. E mesmo assim, trata-se de uma das inúmeras indústrias nas quais as mulheres ainda estão sub-representadas. Isso se dá por vários motivos, como a falta de visibilidade das mulheres em papéis de segurança cibernética, a falta de apoio e acessibilidade e a persistência de estereótipos de gênero que associam tecnologia e segurança à masculinidade. Nesse sentido, o Elas Lideram 2030 é uma das iniciativas atuais mais importantes para alterar esse cenário”, afirma.

O Movimento faz parte do Ambição 2030, uma série de iniciativas propostas para acelerar a Agenda 2030 da ONU, composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que visam tornar as sociedades de todo o mundo mais igualitárias. O Elas Lideram 2030 está relacionado à “ODS 5 - Igualdade de Gênero”, que prevê o fim de todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte, assim como a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

Os organizadores do Elas Lideram 2030 pretendem envolver mais de 1500 empresas no Brasil. Elas poderão contar o apoio estratégico de organizações como CEERT, Coalizão Empresarial Pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas, Grupo Mulheres do Brasil, GPTW, Rede Mulher Empreendedora, Me Too Brasil, We Impact, WOB, Think Olga, além das empresas embaixadoras  Movimento Mulheres 360 que, ao lado de Uber e Animale, financiam todas as atividades do Movimento. 


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