Nesta quinta-feira, o dragão, que anda com complexo de vira-lata, entra em campo no Serra Dourada pela Copa Sul-americana para enfrentar o São Paulo.
Resta saber se vai mudar de atitude, tendo um novo técnico no comando.
O time vinha apresentando um bom futebol, até o jogo contra o Palmeiras, quando foi goleado em apenas alguns minutos.. Aquele jogo foi o divisor de águas, não pela partida, mas sim pela entrevista do técnico do Palmeiras Abel Braga após o jogo.
Abel disse que o técnico Jorginho só se preocupava em colocar o time para jogar ofensivamente e deixava tudo aberto atrás.
Essa entrevista mexeu com o psicológico do técnico Jorginho e dos jogadores do Atlético.. A partir daquela entrevista os jogadores do Atlético passaram a entrar em campo, com medo de tomar gol. Com medo de perder.
Como disse Vanderlei Luxemburgo, o medo de perder tira a vontade de ganhar.. O Atlético baixou as linhas e passou a ser um time covarde.. Um time pequeno de jogadores medrosos.
Nenhum time vai conquistar algo apresentando um futebol covarde.
Se quiser conseguir algo mais do que apenas participar, o Atlético precisa mudar completamente sua maneira de jogar. Ser um time corajoso. Subir as linhas para jogar no limite. Correr TODOS os risco, tentando ganhar o jogo, não apenas tentando não perder.
Jogar com intensidade para não deixar o adversário respirar. Não dar espaço para sair jogando, bater lateral.
Tem que subir as linhas até o meio de campo e o goleiro ser o libero. Foi assim que o Atlético realizou suas melhores partidas e ganhou os principais jogos.
Nos últimos jogos, os jogadores do Atlético foram contaminados pelo complexo de vira-lata.
Não se deve cobrar aquilo que os jogadores não podem dar. Mas o atlético já mostrou que quando jogou com intensidade buscando o gol e a vitória, conseguiu ser time grande.
Mas depois que adquiriu o complexo de vira-lata, virou 7m time de covardes.
O Atletico precisa se livrar do complexo de vira-lata.
Por "complexo de vira-lata" entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem.
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