Não é fácil convencer pessoas sérias a entrar para o futebol. Hailé Pinheiro disse certa vez, cerca de 20 anos atrás, quando eu o entrevistava, que não existia virgem no puteiro e o futebol era um prostíbulo. Certamente somente um cafetão do futebol poderia dar tal veredicto.
Passados 30 anos, muita coisa mudou no futebol, dentro e fora de campo, mas o futebol ainda continua produzindo dirigentes que acham que o futebol é um grande puteiro.
Constatei isso recentemente em um jogo do campeonato goiano sub 17, entre ADH e Itaberaí, onde um dirigente do Itaberaí ficou no alambrado praticando assédio moral e desferindo palavras depreciativas contra jogadores da ADH, extrapolando o bom senso e atacado o ser humano e não o jogador.
Ainda existe no futebol personagens que desenvolvem com talento o papel de cafetão e ao invés de montar um time, monta um puteiro.
Geralmente esses personagens foram a vida inteira cafetão ou puta do futebol.
Esses cafetões e essas putas do futebol jamais conseguirão se comportar como dama e nunca conseguirão ensinar nada de bom no seu puteiro.
Geralmente um time de garotos reflete dentro de campo, o comportamento de seus dirigentes no dia a dia.
Na ADH, jogador é orientado a respeitar os companheiros, árbitros e até mesmo os adversários. Mesmo quando o árbitro erra e o erro interfere no resultado. por entender que por trás do apito, está um ser humano que precisa ser respeitado.
O comportamento do dirigente e do membro da comissão técnica do Itaberaí, refletiu diretamente no seus jogadores, que ao marcar um gol, correu em direção aos dirigentes da ADH em tom de provocação, gerando um princípio de tumulto.
Isso não é o comportamento adequado.
Essa atitude dos jogadores de Itaberaí fez lembrar da frase de Hailé Pinheiro, afinal pelo comportamento da puta se conhece a índole do cafetão.
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