sexta-feira, 26 de junho de 2020

Prefeitos adotam kit-covid Com Azitromicina, Ivermectina e antialérgico

Vários prefeitos em todo Brasil estão adotando um kit covid 19 para combater a pandemia com os medicamentos Azitromicina, Ivermectina e um antialérgico.

Dentre centenas de prefeitos, um dos primeiros a adotar o kit,  foi o prefeito da cidade de Natal, Álvaro Dias. Ele, que é médico, afirmou que o antiparasitário ivermectina será distribuído nos postos de saúde da capital potiguar. 

“Podemos usar a ivermectina como tratamento preventivo. Estamos disponibilizando em grande quantidade. Vamos também providenciar outros medicamentos, que fazem o tratamento, que colaboram, que resolvem o coronavírus, destroem o vírus”, afirmou o prefeito 

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), mudou de ideia e decidiu instituir nesta quinta-feira (25) a utilização do kit-covid na saúde pública do município, que será composto pelos fármacos: Azitromicina, Ivermectina e um antialérgico. Os medicamentos para combater a covid-19 devem ser utilizados apenas após indicação médica. 


Fica autorizada a distribuição gratuita à população, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que deverá divulgar uma portaria com as normatizações. O prefeito autorizou o secretário de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, para que inicie a compra dos medicamentos. 


“Estamos instituindo o kit-covid em Cuiabá como medida eficiente de combate à pandemia. Vimos que na Pará, na Amazonas e no Macapá estava dando certo, conversamos com autoridades desses estados e, se está salvando vidas, se estão utilizando nos hospitais privados para salvar vidas, se as grandes autoridades estão utilizando, os mais abastados financeiramente, se tem segurança, por que não utilizar no começo, nos primeiros sintomas?”, disse ele. 


Se fala tratamento precoce porque a orientação inicial era de que os pacientes deveriam procurar ajuda médica apenas quando sentissem desconforto ao respirar. No entanto, médicos têm relatado que pacientes com desconforto respiratório estão, na verdade, em uma das fases mais graves da doença e precisam ser diretamente internas em leitos de UTI, com respiradores. 


O prefeito havia declarado nesta segunda-feira (22) que não adotaria o kit-covid porque os médicos que atuam no Comitê de Enfretamento ao Coronavírus não concordam com a possibilidade de oferecer medicamentos a pacientes com suspeita da doença. 


Na oportunidade, ele afirmou que a equipe médica alertou para o fato de que os medicamentos podem causar efeitos colaterais nos pacientes, além disso teria apontado para a falta de um protocolo mundial e de confirmações científicas para a adoção de tais medidas.

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