quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Concurso do Senado é autorizado. Salários chegam a R$ 32 mil


Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia. Plenário vota, em 1° turno, a reforma da Previdência (PEC 6/2019). À mesa, presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), conduz sessão. Tribuna: senador Lasier Martins (Podemos-RS). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Segundo a publicação do Diário Oficial da União, serão ofertadas 40 vagas efetivas além da formação de cadastro reserva



No Diário Oficial da União desta quinta-feira (03/10/2019) trouxe uma boa notícia para quem luta por uma vaga no serviço público. O concurso para o Senado Federal foi autorizado. Segundo a publicação, serão ofertadas 40 vagas efetivas além da formação de cadastro reserva. Ainda não há data e banca para a realização do certame. Os salários chegam a R$ 32 mil.

Confira como será a distribuição das vagas:
Técnico Legislativo, Nível II, padrão 21, na especialidade Policial Legislativo, com requisito de escolaridade de nível médio: 24 vagas;
Advogado, Nível III, padrão 41, na especialidade Advocacia, com requisito de escolaridade de nível superior: quatro vagas;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Administração, com requisito de escolaridade de nível superior: duas vagas;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Arquivologia, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Assistência Social, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Contabilidade, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Enfermagem, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Informática Legislativa, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Processo Legislativo, com requisito de escolaridade de nível superior: duas vagas;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Registro e Redação Parlamentar, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Engenharia do Trabalho, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga;
Analista Legislativo, Nível III, padrão 36, na especialidade Engenharia Eletrônica e Telecomunicações, com requisito de escolaridade de nível superior: uma vaga.


Último concurso

A seleção mais recente do Senado ocorreu em 2011 e foi organizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O edital previu 246 vagas imediatas para os níveis médio e superior, nas carreiras de técnico, analista e consultor legislativos. Mais de 157 mil candidatos se inscreveram.

A carreira tem uma das remunerações mais altas de todo funcionalismo público. Apesar dos vencimentos básicos ficarem entre R$ 2 mil e R$ 6 mil, as gratificações de função legislativa elevam os recebimentos a patamares muito superiores.

Os cargos que exigem nível médio têm salário inicial de R$ 13,8 mil. Os graduados podem concorrer a analista, com rendimento de R$ 24,7 mil, e a consultores, que podem receber até R$ 32 mil mensais desde o começo da carreira.

Servidores

Do total de 8.736 profissionais que trabalham na Casa, 75% são comissionados ou terceirizados. Os servidores efetivos somam 2.130, e 25% deles atendem aos requisitos necessários para aposentadoria – podem deixar seus postos a qualquer momento. Fora isso, mais de 1,2 mil cargos aguardam concurso público para serem preenchidos.

Alguns dos cargos de carreira estão com menos da metade do contingente, como os da área de processo legislativo. Os analistas estão com 228 das 420 vagas em aberto e os técnicos precisam preencher mais da metade dos postos.

Em situação semelhante está a área de informática. Dos 250 analistas, faltam 67 para completar o quadro. E, entre os técnicos, 27 estão dando conta do trabalho de 105. Para a administração, estão vagos 43% dos cargos de analistas e 40% dos técnicos: um total de 248 profissionais a menos para cumprir as atividades.
Entre os consultores, cargo com melhor remuneração, o caso mais grave é de assistência legislativa, há 41 vagas, seguido de quem cuida dos orçamentos, com 9 vagas. Os policiais legislativos – atribuição que exige nível médio e atrai muitos interessados – têm 198 postos preenchidos e 162 vagos.

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