Nesse final de semana a Associação Goiana de Municípios (AGM) promoveu uma ampla discussão com os prefeitos, avaliando as consequências da paralisação dos caminhoneiros para as administrações municipais. A situação agravou-se nos últimos dias, à exemplo do que ocorre com todos os setores da sociedade, e muitas das prefeituras já não têm condições de pleno funcionamento. Há falta de combustíveis em muitas delas afetando o transporte escolar, o transporte de pacientes através de ambulâncias, a recuperação de estradas e até mesmo alimentos para a merenda escolar.
Diante de tal situação, e enquanto aguarda um desfecho das negociações, várias prefeituras sugeriram a suspensão do funcionamento a partir dessa segunda-feira (28) até a próxima segunda feira, dia 4 de junho.
Numa primeira avaliação no início da manhã mais de 70% das prefeituras já haviam aderido ao movimento. Para tanto os prefeitos estão assinando Decreto de Situação de Emergência e comunicando a decisão ao Ministério Público. Também comunicam a decisão à população, justificando as causas e solicitando a compreensão.
O funcionamento dos serviços considerados essenciais, como o atendimento de saúde, está sendo mantido.
A AGM e a FGM divulgaram uma Nota Oficial (Em Anexo) em apoio à iniciativa das prefeituras em paralisar suas atividades na qual “exortam a população para que compreenda o delicado período porque passam os municípios, neste período de escassez de bens, alimentos, combustíveis, os quais impedem a regular prestação dos serviços públicos”.
Assessoria de Comunicação da AGM
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