O pré-candidato do PSDB à Presidência e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aparece numericamente atrás do pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro, no Estado, mas em empate técnico, apontou pesquisa Ibope encomendada pela TV Bandeirantes e divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com a pesquisa, no cenário em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como candidato, Bolsonaro fica numericamente atrás do petista, mas também em empate técnico.
Em todos os três cenários para a Presidência pesquisados, a soma dos que se declararam indecisos e dos que disseram ter intenção de votar branco ou nulo supera o percentual do líder.
No cenário com Lula, o petista lidera com 23 por cento das intenções de voto, seguido por Bolsonaro com 19 por cento, e Alckmin com 13 por cento. Em seguida vêm Marina Silva (Rede) com 9 por cento, Ciro Gomes (PDT) com 3 por cento, e Alvaro Dias (Podemos) com 2 por cento. Neste cenário, quatro candidatos chegam a 1 por cento cada. Outros sete candidatos não chegam a 1 por cento. A soma de brancos, nulos e indecisos é de 26 por cento.
Quando Lula é substituído pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como candidato do PT, Bolsonaro lidera com 19 por cento, seguido por Alckmin com 15 por cento, Marina com 11 por cento, Ciro com 7 por cento, Dias e Haddad com 3 por cento cada, e Henrique Meirelles (MDB) com 2 por cento. Neste caso, nove candidatos chegam a 1 por cento e um não atinge este patamar. Brancos, nulos e indecisos somam 31 por cento.
No cenário em que o ex-governador da Bahia Jaques Wagner aparece como candidato petista, Bolsonaro aparece à frente com 20 por cento, seguido de Alckmin com 15 por cento, Marina com 12 por cento, Ciro com 7 por cento, Dias com 3 por cento e Meirelles com 2 por cento. Nove candidatos chegam a 1 por cento e dois deles, entre eles Wagner, não atingem este patamar. Brancos e nulos somam 31 por cento.
O Ibope ouviu 1.008 pessoas no Estado de São Paulo entre os dias 24 e 27 de maio. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.
(Por Eduardo Simões)
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