Depois de recuperar os direitos políticos no Supremo Tribunal Federal, ex-senador e procurador de Justiça Demóstenes Torres, lançou sua pré-candidatura ao Senado pelo PTB e está promovendo todos os dias eventos para autografar o seu novo livro "1a. Vítima de Fake News". A agenda em Goiânia e no interior do estado é intensa: começa nas primeiras horas do dia e se estende até tarde da noite.
No livro, Demóstenes relata o processo perseguição implacável que sofreu de gente poderosa como os ex-presidentes Lula e Dilma Housseff, que culminou com a cassação do mandato de senador. "Eu reconheço que errei e peço perdão, mas não cometi nenhum crime", assinala.
Demóstenes afirma que foi a primeira vítima de fake news e explica em detalhes como a "banda podre da política armou sua cassação". Ele destaca que muitos dos que insistiram em levar adiante o processo no Conselho de Ética da Casa - mesmo antes de o então senador ser pelo menos indiciado pela Justiça - estão na cadeia ou condenados por crimes de corrupção. Demóstenes nunca foi acusado de roubar um real sequer de dinheiro público.
O ex-senador sustenta que o melhor perito do Brasil mostrou que os áudios colhidos ilegalmente durante sete anos foram fraudados para tentar incriminá-lo no Senado, na Justiça e pior, perante a opinião pública. A capa do livro adianta o resultado a que chega o conteúdo: "Ministério Público e Receita Federal o investigaram e concluíram: é inocente". Além de destacar que o STF e os tribunais de Justiça de Goiás e Federal o absolveram por unanimidade.
Em abril deste ano, Demóstenes ganhou a última batalha na Justiça. Por 3 votos a 2, os ministros da 2ª Turma do STF confirmaram o afastamento da inelegibilidade imposta pelo Senado e o liberou em definitivo para disputar cargos eletivos. E ele optou por concorrer ao Senado. "É lá que quero reescrever minha história", sublinha.
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