Em seis meses como ministro das Cidades, o goiano Alexandre Baldy revolucionou a política de habitação popular no Brasil. Se antes construíam-se casas para famílias pobres em locais distantes de escolas e postos de saúde, agora o Ministério das Cidades investe também no que está ao redor das moradias financiadas pelo governo federal.
Baldy reservou R$ 800 milhões para construção dos chamados “equipamentos sociais” para atender os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida. Com esse dinheiro, serão construídas creches, linhas de transporte coletivo, postos de saúde e redes de saneamento básico.
“Imagine se a gente autoriza conjuntos com 7 ou 8 mil moradias sem equipamento social”? Como ficariam as mães que não pudessem ter uma creche ou uma escola para educar os seus filhos?”, questiona o ministro. “Não basta entregar a casa. A gente tem que investir na qualidade da habitação”.
Para 2018, a meta do ministro é a de construir 1 milhão de moradias, das quais 650 mil foram autorizadas neste ano e o resto são projetos iniciados de 2014 para cá e que, por motivos quaisquer, foram interrompidos. O deficit habitacional do Brasil inteiro é de 6 milhões de casas.
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