
refuta críticas a concurso para 3 mil novas vagas, afirma que horas extras e gratificações elevam valor dos vencimentos, lembra que medida é sugestão de instituições que integram a força-tarefa, como Poder Judiciário e Ministério Público Estadual, além de contar com respaldo de entidades ligadas às polícias Militar e Civil. Ele considera “leviandade” os que se manifestam sem ao menos saber dos termos de construção dos editais
O vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, disse nesta terça-feira (8/3) que os valores dos salários a serem pagos aos 3 mil novos policiais que serão admitidos em concurso público podem chegar a mais de R$ 3 mil com gratificações, horas extras e benefícios. Ele refutou os que criticam o certame sem que tenha sequer conhecimento dos termos dos editais, que estão ainda em estudo.
José Eliton esclareceu detalhes acerca das mudanças nas carreiras das polícias e novas contratações. Do total, 2,5 mil vagas dos concursos vão para a Polícia Militar e 500 para a Civil. Ele diz que se trata de mais uma medida para assegurar a paz e a tranquilidade da população e combater a criminalidade no Estado.
De acordo com o secretário, os dispositivos do edital em estudo exigem apenas o Ensino Médio como requisito básico para ingresso nas categorias de soldado de terceira classe para a PM e Corpo de Bombeiros, e de agente de quarta classe para a PC. No entanto, dirigentes de entidades representativas da categoria sugerem que se mantenha o curso superior, aspecto que será analisado pelo governo.
O salário para as duas novas categorias é de R$ 1,5 mil, sem os acréscimos. Sobre esse valor, José Eliton esclarece que se trata da percepção simples. “Juntado com outros proventos, como gratificações e horas extras, por exemplo, o ordenado dos novos policiais vai muito além, podendo ultrapassar os R$ 3 mil”, afirmou o secretário ao lembrar outros benefícios que as categorias terão, como bonificação por apreensão de armas.
Quanto a possíveis questionamentos sobre os processos seletivos, José Eliton ressaltou ainda que todas as medidas adotadas pelo governador Marconi Perillo e por todos que integram a força-tarefa de combate à violência (Ministério Público Estadual, Poder Judiciário, OAB, Assembleia Legislativa), são amplamente discutidas, inclusive, com representantes de entidades representativas de servidores da PM e PC.
CRÍTICAS SEM FUNDAMENTO

As decisões têm o respaldo dos presidentes da Associação dos Oficiais da PM, Ubiratan Reges de Jesus Júnior, da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM, Luís Cláudio Coelho de Jesus, da Associação dos Cabos e Soldados da PM, Gilberto Cândido de Lima, da Associação dos Delegados de Polícia do estado de Goiás, Waldson de Paula Ribeiro e do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás, Fábio Alves Vilela.
O vice-governador relatou também que todos os detalhes dos processos seletivos atenderão a critérios rígidos de legalidade, bem como entendimentos de sugestões das demais entidades que representam as categorias. “Um exemplo desse diálogo é que mantive reunião na manhã de hoje com representantes da Associação de Cabos e Soldados, Associação de Subtenentes e Sargentos e Associação de Oficiais”, finalizou.
Fotos: Wildes Barbosa
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