sexta-feira, 4 de março de 2016

Governadores do Brasil Central e do Norte Destacam Importância do Consórcio Para Melhorar a Economia do País e Liderança de Marconi

Sete governadores da região Centro-Oeste e Norte do país (integrantes e interessados em participar do Consórcio Brasil Central) reunidos hoje, em Goiânia, falaram sobre a consolidação do Consórcio do Brasil Central, seu exemplo para outras regiões, e sobre como estão trabalhando para ajudar o Brasil a sair rapidamente da crise. Hoje à tarde, os governadores Marconi Perillo (GO), Rodrigo Rollemberg (DF), Pedro Taques (MT), Reinaldo Azambuja (MS), Confúcio Moura (RO), Marcelo Miranda (TO), José Melo (AM) e o vice-governador Carlos Brandão (MA) estarão em Brasília, onde se reunirão com a presidente Dilma Rousseff, levando suas propostas para a renegociação das dívidas dos estados. Eles consolidaram o Fórum de Governadores para discutir soluções e alternativas econômicas para a melhoria da situação dos estados e do Brasil.



Pedro Taques (MT) - O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, destacou hoje, durante a 7ª reunião do Fórum de Governadores Brasil Central, realizada em Goiânia, a importância da formação do Consórcio entre estados do Centro-Norte do País para o fortalecimento da economia nacional e a liderança do governador Marconi Perillo, presidente do Consórcio, na condução deste processo.

“Temos muitas identidades. Produzimos muito. Alimentamos não só o Brasil, mas grande parte do mundo e isso precisa ser reconhecido. O Brasil precisa olhar de forma diferente para estes Estados. Este é um ponto. Caititu que anda sozinho é comido por onça”, afirmou. “Gostaria de ressaltar a importância e liderança do governador Marconi Perillo para a elaboração deste Consórcio. Há nove meses, ele estava sendo gestado. Hoje ele já nasceu e já é uma realidade. Isso graças ao trabalho de Perillo e sua liderança.”

O Fórum busca discutir soluções e alternativas econômicas para esta parte do Brasil. Taques lembrou da importância econômica do bloco. “Se somarmos o PIB destes Estados que formam o Consórcio, o superávit da balança comercial de cada um desses Estados, chegaremos à conclusão de que estamos ajudando muito o Brasil. Sob a liderança do governador Perillo, vamos apresentar nossas prioridades de forma conjunta”, frisou.

O governador do Mato Grosso ainda disse que o consórcio está em pleno processo de viabilização. “Já estamos com as pessoas jurídicas viabilizadas legalmente. Estamos realizando os valores que foram pactuados. Já existe assessoria técnica trabalhando em projetos estratégicos não só na área de logística, mas também na área de educação, turismo, recuperação de pastagens degradadas. Num momento de crise, temos de ter criatividade.”

Taques afirmou que o Consórcio segue o exemplo do realizado na Alemanha. “Estamos mostrando para o Brasil o que se denomina na Alemanha de Estados Funcionais Cooperativas. A relação entre União, Estados e Municípios precisa ser repensada. Governadores não podem ser mais coadjuvantes. Precisam ser protagonistas nas discussões sobre o pacto federativo. O fórum cumpre este papel”, analisou.



Rodrigo Rollemberg (DF) - Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg disse, durante a reunião do Fórum, que a articulação entre os governadores no Consórcio Brasil Central vai ajudar o País a construir uma agenda positiva neste momento de crise. “O grupo está focado em captar recursos para promover um círculo virtuoso de investimentos a partir de financiamentos e parcerias. Vamos, juntos, conseguir.”

Ele frisou que a criação do Consórcio entre os estados é uma iniciativa inovadora para otimizar os esforços em favor do desenvolvimento. “A agenda positiva que estamos criando para o País é focada no desenvolvimento. Isso foi o que guiou os governadores a propor ao ministro da Fazenda, ao Congresso Nacional e à presidente Dilma Rousseff uma agenda de desenvolvimento. Já tivemos mudanças da regulação dos indexadores da dívida, que trouxeram benefícios para alguns Estados. Mas ainda queremos mais”, frisou.

Ele quer que o Fórum discuta agora o alongamento da dívida dos estados. “Isso é muito importante para os estados que estão bastante endividados, mas, sobretudo, para retomarmos as operações de crédito. Essas operações são fundamentais para que os estados retomem suas operações de investimento e isso que vai permitir a construção de um círculo virtuoso na economia com a retomada do desenvolvimento”, analisou.

Rollemberg ressaltou a atuação do governador Marconi Perillo: “Diria que este Consórcio, liderado pelo governador, é uma inovação no Brasil. Outros governadores do Sul e Sudeste já demonstraram interesse em conhecer o seu funcionamento para levar esta ideia para suas regiões. Marconi é liderança, embora muito jovem, tem larga experiência em gestão pública. É um exemplo de inovação na política para o País.”



Confúcio Moura (RO) - Ao falar da importância do Consórcio do Brasil Central, o governador de Rondônia, Confúcio Moura, destacou que trata-se de uma “experiência inovadora”, que traz impactos positivos não apenas para Estados do Centro-Oeste e Norte do País, mas também para o País, num momento de “revitalização de ideias” e de busca de união dos governadores e da descentralização dos debates dos temas da agenda nacional. 

Segundo Confúcio, os governadores se uniram para a eleição do governador de Goiás, Marconi Perillo, para exercer o cargo de primeiro presidente do Consórcio. “Em toda aglomeração humana há necessidade de um líder, que se apresenta espontaneamente”, observou Confúcio, ao ressaltar que o governador de Goiás “nasceu para ser líder”. “O líder não se impõe, o líder nasce”, afirmou, ao defender que a agenda para superação da crise nacional passa, necessariamente, pelos Estados.



Marcelo Miranda (TO) - O governador do Tocantins, Marcelo Miranda, avaliou que o Consórcio do Brasil Central não trabalha em cima de crise, mas de “criatividade”. Segundo ele, o papel da articulação é discutir e formular políticas públicas, com a participação dos principais atores da cena nacional. “Estou convicto de que este é o caminho”, afirmou Miranda, para quem os estados que integram o Consórcio apresentam ao Brasil alternativas claras de desenvolvimento sustentável.

Sobre a liderança do governador Marconi Perillo, Marcelo Miranda disse que é ponto decisivo da articulação. “É o nosso decano, um jovem, entusiasta, que tem mostrado ao Brasil a importância do trabalho de ele faz em Goiás”, disse o tocantinense, para quem as coisas vão acontecer de forma rápida do cenário nacional, com a multiplicação do PIB dos estados que se articulam no âmbito do Consórcio.



Reinaldo Azambuja (MS) - Integrante do Consórcio Brasil Central desde a sua primeira reunião, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, entende que a entidade é hoje a lógica do desenvolvimento regional. O Brasil, na sua avaliação, é uma federação que precisa se desenvolver criando roteiros alternativos, uma política que é comum aos estados.

A iniciativa do governador Marconi Perillo, proponente do Consórcio e seu primeiro presidente, foi enaltecida pelo governador Azambuja: “O governador Marconi conseguiu fortalecer o Consórcio em tempo recorde. Ele promove a integração regional e discute políticas públicas que servem a todos os estados do Brasil Central”.

O governador sul-matogrossense disse que sob a presidência de Marconi, o Consórcio está avançando para uma pauta propositiva aos estados e para o País. “Este – salientou – é o objetivo; aumentar a produção, aumentar a geração de emprego e renda, fortalecer a balança comercial e trazer políticas que realmente promovam a integração”.

Reinaldo Azambuja disse ainda não ter dúvidas de que o Consórcio está no caminho certo. “O protagonismo do governador Marconi ao propor o consórcio é algo inovador, que realmente faz com que a gente possa sonhar num Brasil melhor, de oportunidades; os nossos estados gerando oportunidades de emprego e renda para as pessoas que vivem nessas unidades”.



José Melo (AM) – Ao analisar os rumos que o Consórcio Brasil Central tem tomado, com o seu fortalecimento através da adesão de novos estados e da propositura de uma pauta abrangente, o governador do Amazonas, José Melo, disse que é na crise que temos de ser criativos. “Em termos de Brasil, o que eu vi de mais criativo para superar a crise, é exatamente o Consórcio de governadores do Brasil Central. Ele não se preocupa apenas com os estados que o compõe, mas se preocupa com a integração entre as regiões, com a questão da logística. Hoje o Custo Brasil é o que mais implica na nossa competitividade lá fora”, declarou.

O governador amazonense falou da satisfação de ter Marconi à frente do Consórcio: “Quero dizer da enorme alegria de ter o governador Marconi Perillo no comando desse Consórcio. O governador Marconi Perillo é um grande brasileiro, tem enorme experiência no campo empresarial e político; é uma liderança viva neste País e, portanto, nada melhor do que tê-lo nessa posição”.

José Melo entende que a integração do Centro-Oeste com o Amazonas é muito importante porque as duas regiões têm algo em comum, que é a produção de proteína. “Enquanto o Centro-Oeste brasileiro produz proteína animal e vegetal, com a criação de gado e produção de grãos, o nosso estado é talvez a região do mundo mais propícia para a criação de peixe em cativeiro; temos o maior lençol de água doce do mundo disponível; temos sol, energia e todas as condições para isso”.

“Portanto – finalizou o governador - a entrada do Norte do Brasil no Consórcio de governadores do Brasil Central, o torna mais forte, ao mesmo tempo em que dá a todos nós, tanto os estados do Centro-Oeste como o nosso estado, condições de lutar juntos por aquela causa, que é comum”.

Nenhum comentário: